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Helicópteros russos e americanos operam juntos em exercício da Força Aérea Brasileira
(Infodefensa.com) R. Caiafa, Belo Horizonte A tradicional Reunião da Aviação de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (RAAR), em sua 24ª edição, apresenta uma novidade, a operação simultânea e integrada dos helicópteros AH-2 Sabre (Mil MI-35D, russo) e HM-2 Blackhawk (H-60L, americano) em complexas manobras realizadas no estado de Mato Grosso do Sul, oeste brasileiro, entre os dias 27 e 29 de junho.
A Base Aérea de Campo Grande foi escolhida para sediar este encontro pela sua posição central em relação ao país, facilitando o deslocamento das unidades participantes. O evento, coordenado pela II Força Aérea, conta com a participação de oito esquadrões de helicópteros (e cerca de 100 militares) listados a seguir:
II Força Aérea Rio de Janeiro (Comando da Aviação de Asas Rotativas da FAB); Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento PARA-SAR - Campo Grande (MS); (2º/10º GAV), Esquadrão Pelicano - Campo Grande (EADS CASA SC-105 Amazonas); (1º/11º GAV), Esquadrão Gavião - Natal (Helibras H-50 Esquilo); (1º/8º GAV), Esquadrão Falcão - Belém (Bell H-1H Iroquois); (2º/8º GAV), Esquadrão Poti - Porto Velho (MIL AH-2 Sabre); (3º/8º GAV), Esquadrão Puma - Rio de Janeiro (Eurocopter H-34 Super Puma); (5º/8º GAV), Esquadrão Pantera - Santa Maria (Bell H-1H Iroquois); e (7º/8º GAV), Esquadrão Harpia - Manaus (Sikorsky H-60L Black Hawk).
O Esquadrão Gavião, unidade escola de aviação de asas rotativas da FAB, participa da reunião tendo em vista o aprimoramento técnico das tripulações e a difusão de novas táticas e doutrinas de emprego que serão ensinadas durante a instrução do piloto militar.
Já o emprego operacional das unidades equipadas com os H-60L e AH-2 Sabre demonstra claramente a capacidade da Força Aérea Brasileira de realizar missões ofensivas em profundidade, com grande poder de fogo e alta mobilidade em cenários de emprego diversos, e a realçada capacidade de busca e resgate em combate, além de prover o apoio logístico pelo ar em missões defensivas, humanitárias e desastres naturais.
