Patrulhamento fluvial do Exército e Marinha do Brasil, em conjunto com o Exército Colombiano, é realizado na calha do Rio Traíra
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Patrulhamento fluvial do Exército e Marinha do Brasil, em conjunto com o Exército Colombiano, é realizado na calha do Rio Traíra

Agata Colombia Patrulha
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Infodefensa.com) R. Caiafa, Amazônia - Integrantes da Força Tarefa MISSÕES (16ª Brigada de Infantaria de Selva), Força Tarefa 451 (Marinha do Brasil) e do Exército Colombiano realizam ação conjunta de patrulhamento fluvial na calha do Rio Traíra, na perigosa região da fronteira entre o Brasil e a Colômbia.

Também participaram desta ação aeronaves do 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus (AM). Há vinte anos (26 de fevereiro de 1991), este foi o cenário de covarde ataque dos guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) a um posto de fronteira do Exército Brasileiro, com a morte de três soldados, 29 feridos e o roubo de armamentos, munições, suprimentos e equipamentos das tropas brasileiras.

Imediatamente, o governo brasileiro deslocou para a região tropas da Brigada de Forças Especiais e helicópteros da Aviação do Exército, aeronaves de transporte e de combate da Força Aérea Brasileira e meios fluviais da Marinha do Brasil.

Na verdadeira caçada humana que se seguiu nas selvas amazônicas, e conhecida como "Operação Traíra", as armas roubadas foram recuperadas depois de violentos combates onde foram mortos vinte e um guerrilheiros das FARC, além da captura de vários deles. Após intenso interrogatório, estes prisioneiros foram extraditados para a Colômbia, onde acabaram julgados e condenados por suas práticas criminosas.

Na época, a Força Aérea Brasileira apoiou a Operação Traíra com seis helicópteros de transporte de tropas H-1H, seis caças bombardeiros turboélices AT-27 Tucano e aviões de apoio logístico (transporte) C-130 Hércules e C-115 Búfalo.

A Marinha do Brasil deu seu apoio com um Navio Patrulha Fluvial (NaPaFlu) que ficou baseado em Vila Bittencourt, comunidade mais próxima do ponto atacado e localizada no Rio Apaporis, afluente do Rio Traíra e sede do 3º Pelotão Especial de Fronteira. O NaPaFlu permaneceu cooperando com o esforço logístico e garantindo a segurança daquela região.

Já o Exército Brasileiro enviou sua principal elite, elementos de Forças Especiais e de Comandos do Batalhão de Forças Especiais (atuais 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos), e também guerreiros de selva do até então 1º Batalhão Especial de Fronteira, para atacar a base guerrilheira que se encontrava em território colombiano, próxima a fronteira.

A então recém criada Aviação do Exército (contava então cinco anos de ativação) se fez presente fornecendo quatro helicópteros de manobra HM-1 Pantera e dois helicópteros de reconhecimento e ataque HA-1 Esquilo.

O Exército Colombiano apoiou a Operação Traíra, autorizado pelo seu Presidente a época, César Gavíria Trujillo, empregando o Batalhão Bejarano Muñoz, baseado na região. Sua função foi atuar bloqueando as possíveis rotas de fuga dos guerrilheiros, caso tentassem escapar do ataque do Exército Brasileiro enfronhando-se na selva amazônica do lado colombiano.



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