Brasil faz a estréia operacional da Aeronave Remotamente Pilotada RQ 450 Hermes na Amazônia
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Brasil faz a estréia operacional da Aeronave Remotamente Pilotada RQ 450 Hermes na Amazônia

ARP Hermes 450 FAB solo2
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Amazônia - Um dos destaques da Operação Ágata é a estréia operacional da Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) Hermes 450. Esse veículo aéreo não tripulado de origem israelense, operando em conjunto com caças A-29 Super Tucano e aeronaves E-99, ajudou a descobrir e destruir, durante a Operação, mais uma pista clandestina de pouso. Exatamente um dos perfis de emprego do RQ-450, nova designação da ARP da Força Aérea Brasileira. Em apenas algumas horas de voo o RQ-450 coletou todas as informações para a missão de ataque. "Conseguimos saber vários detalhes do alvo e, inclusive, observamos que não havia pessoas no local para garantir a segurança durante o lançamento das bombas", explicou o Tenente Coronel Ricardo Laux, Comandante do 1º/12º GAV - Esquadrão Hórus, primeira unidade militar do Brasil a utilizar aeronaves do tipo ARP de forma operacional.

Durante a Operação Ágata, o Esquadrão Hórus está deslocado em uma pista escondida no meio da selva. A partir dali, o RQ-450 opera em uma vasta área da região. Com autonomia de até 16 horas, o avião de apenas seis metros de comprimento realiza missões de reconhecimento, vigilância, busca e inteligência. Todas as informações são transmitidas em tempo real para centros de comando em Manaus e em Brasília, a capital do Brasil. As principais vantagens do uso de uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) é permitir que uma missão dure várias horas, com revezamento de tripulações na estação em solo. Além de evitarem o cansaço, os militares também ficam longe de qualquer ameaça que possa existir, como fogo hostil. A ARP também se destaca por ser silenciosa e difícil de ser localizada. Caso necessário, toda a estrutura de apoio e o RQ-450 também podem ser levados de avião para outro local em caixas, voltando a operar rapidamente.

Pista clandestina na fronteira

Às 3 horas da manhã da última quinta-feira (18/8), mais uma pista clandestina na fronteira do Brasil com a Colômbia foi destruída por caças da Força Aérea Brasileira. Com o uso de tecnologias como Óculos de Visão Noturna (NVG) e sistemas de reconhecimento de longo alcance (ARP), os aviões da FAB conseguiram lançar oito bombas de 230 kg no alvo, localizado a aproximadamente 1.000 km de Manaus, capital do estado do Amazonas.

Um avião de reconhecimento radar R-99 localizou a pista clandestina e acompanhou a missão para garantir a segurança do local, apoiado por aeronave RQ-450 ARP. Quatro caças A-29 Super Tucano partiram de São Gabriel da Cachoeira (AM), cada um equipado com duas bombas de 230 kg. A tecnologia também foi empregada para acertar o alvo: os A-29 têm computadores que calculam automaticamente o ponto de impacto das bombas, o que aumenta a precisão do ataque mesmo no meio da noite.Essa missão de madrugada fez parte do esforço da Força Aérea Brasileira na Operação Ágata, que tem como objetivo coibir atividades ilícitas na fronteira do Brasil com a Colômbia. Essa foi à terceira pista de pouso destruída em oito dias. A primeira foi na quarta-feira passada e a segunda no sábado. Todas se localizavam na região conhecida como Cabeça do Cachorro.



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