O ministro da Defesa do Brasil destacou a importância de se investir na indústria militar
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O ministro da Defesa do Brasil destacou a importância de se investir na indústria militar

Celso Amorim Brasil
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Belo Horizonte (Brasil) - O ministro Celso Amorim destacou nesta terça-feira (20/09), na aula inaugural do 1º Curso Superior de Política e Estratégia (1° CSUPE), a importância do diálogo com a sociedade civil para o desenvolvimento de uma mentalidade de defesa no país. Compareceram à aula inaugural o comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Souza Neto; o chefe do Comando Terrestre do Exército (Coter), General-de-Exército Américo Salvador de Oliveira, e o chefe do Estado Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery.

Em sua exposição, o ministro da Defesa lembrou a importância de se investir na indústria militar. “Quanto estive no Ministério da Ciência e Tecnologia tive acesso aos principais programas de desenvolvimento em tecnologia dos Estados Unidos. A grande maioria era de empresas civis, mas as encomendas do Pentágono cobriam 50% do investimento.” Amorim citou como exemplo brasileiro, explicitamente, o programa do avião de transporte e reabastecedor KC-390, da Embraer, que conta com apoio das indústrias da Argentina, do Chile e da Colômbia. Outras parcerias que poderiam ser exploradas, além das tradicionais — como a mantida com a França para a produção de submarinos nucleares e convencionais —, seriam no âmbito da cooperação sul-sul, principalmente com a África do Sul, que já produz um míssil ar-ar de curto alcance em sociedade com o Brasil (o A-Darter), a Turquia e a Índia.

De acordo com o ministro Celso Amorim, o novo projeto de lei que cria incentivos para a indústria de material de defesa, o PL-Prod, será fundamental para a viabilidade do setor, mas necessita do acompanhamento de uma política contínua de aquisição. “Não podemos garantir a sobrevivência da indústria de material de defesa apenas com exportações. O uso do equipamento pelo país produtor serve como um selo de qualidade”, destacou. “Devemos lembrar que, no passado, um grande grupo nacional, que se fiou em encomendas de um país estrangeiro, faliu, quando, por injunções internacionais, elas não se concretizaram.” O PL-Prod, para ele, se insere perfeitamente na política de desenvolvimento nacional e de geração de emprego defendida pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

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