Helibras já prepara inauguração da nova fábrica e desenvolve novo simulador
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Helibras já prepara inauguração da nova fábrica e desenvolve novo simulador

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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Belo Horizonte (Brasil) – O programa de produção brasileira do helicóptero médio/pesado EC-725 segue em ritmo acelerado nas instalações da Helibras, localizada na cidade de Itajubá, interior do estado de Minas Gerais. A nova unidade industrial de produção, com hangar de 11,5 mil metros quadrados e prevista para ser inaugurada em março de 2012, deverá concentrar até 50% de itens nacionalizados destinados aos helicópteros encomendados pelo governo brasileiro, quando da entrega dos últimos exemplares, prevista para 2020.

O número de funcionários saltará dos atuais 610 para 1,1 mil, em 2015. O Centro de Engenharia, que prepara pessoal qualificado, aumentou a capacidade de sete para 54 profissionais. O acordo bilateral franco-brasileiro prevê o treinamento de 96 funcionários brasileiros na França e a transferência de 44 franceses para Itajubá. A equipe vai criar em conjunto um simulador eletrônico de voo do Super Cougar, com movimento real nos três eixos e telas digitais. O valor do equipamento excede US$ 3 milhões.

As primeiras 16 unidades do contrato com o Brasil estão sendo fabricadas na França. Em 2012, outros três modelos operacionais serão entregues para as Forças Armadas (os três primeiros já foram entregues em 2011). Uma quarta versão em configuração executiva vai para uso da Presidência da República, e deverá voar no Grupo de Transporte Especial (GTE). O conteúdo estrangeiro das aeronaves será gradativamente nacionalizado. Uma equipe de especialistas militares das três forças acompanha o processo desde o começo para garantir o completo domínio das tecnologias utilizadas.

As aeronaves serão "personalizadas" de acordo com seu destino final. O Exército quer os seus EC-725 equipados com sensor de visão frontal infravermelha, que usa o calor para "enxergar" à noite e sob neblina. Dois suportes laterais poderão receber reparos de metralhadoras e canhões leves, além de lançadores de foguetes. A Força Aérea está desenhando seu sistema de armas, que terá a bordo um sensor de rastreamento de superfície, dentre outras capacidades. A Marinha vai adotar um conjunto de combate para guerra anti-submarino e anti-navio com recursos para detecção de alvos e lançamento de mísseis e torpedos.

O plano estratégico da Eurocopter em relação à Helibrás visa tornar o complexo brasileiro o seu quarto pilar mundial de produção, ao lado de Alemanha, França e Espanha. O investimento direto do grupo para o Programa EC-725 é estimado em R$ 500 milhões.



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