O ministro da Defesa brasileiro viaja para a Índia após a aquisição pelo país asiático do caça Rafale
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O ministro da Defesa brasileiro viaja para a Índia após a aquisição pelo país asiático do caça Rafale

Celso Amorim Brasil
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Sao Paulo – O ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, viaja para a Índia no sábado, poucos dias depois de saber da seleção de caça Rafale da empresa francesa Dassault pelo país asiático, as aeronaves também compete no Brasil pelo programa FX-2.

A viagem tem o objetivo de reforçar a cooperação bilateral entre os dois países na área de defesa. Durante os cinco dias em que permanecerá em território indiano, Amorim terá reuniões com o ministro da Defesa, A.K. Antony, com o assessor de Segurança Nacional, Shankar Menon, e com o primeiro-ministro, Manmoham Singh. Na cidade de Bangalore, o ministro brasileiro e sua comitiva – integrada por assessores, pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, e pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi - visitarão as instalações da empresa Hindustan Aeronautics Limited (HAL).

Também está prevista visita à 50ª Brigada Paraquedista, unidade militar indiana de elite situada na cidade de Agra.Integrante do BRICS (Grupo de países emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Índia possui uma das maiores forças militares do mundo. Sua defesa é constituída pelo Exército, Marinha, Aeronáutica e por forças auxiliares, a exemplo da guarda costeira.

As forças de defesa são subordinadas ao presidente do país, seu comandante supremo.Os indianos mantém cooperação intensa em matéria de defesa com países como a França e a Rússia, mas, a exemplo do Brasil, buscam reduzir a dependência tecnológica de outras nações no desenvolvimento de produtos e serviços de emprego militar.

O país asiático possui projetos em curso para fabricação de blindados, mísseis e aviões de combate.A Índia acaba de finalizar uma concorrência para aquisição de 126 caças para sua força aérea, vencida pela empresa Dassault, fabricante dos aviões franceses Rafale. Especialistas afirmam que o contrato prevê a compra direta de 18 aviões. Os 108 restantes serão construídos no próprio país, com transferência tecnológica. Os indianos também adquiriram jatos brasileiros, modelo Legacy 600, da Embraer. Atualmente, os Legacy são utilizados pelo governo indiano para transporte de autoridades.

Prioridade estratégica

A parceria com a Índia em diversos campos, incluindo a Defesa, é uma prioridade estratégica do Brasil. O governo entende que existe um amplo potencial de cooperação científico-tecnológica com país asiático no setor militar, com a possibilidade de desenvolvimento de projetos de interesse mútuo.Entre os assuntos que deverão ser tratados pela comitiva brasileira com as autoridades indianas durante a viagem figuram cooperação no setor naval em projetos de construção de porta-aviões e submarinos da classe Scorpène, além da ampliação do já existente intercâmbio de vagas para oficiais das forças armadas em cursos aperfeiçoamento e de altos estudos oferecidos por escolas militares de ambos os países.

A pauta incluirá ainda tratativas sobre parcerias entre centros de pesquisas militares dos exércitos brasileiro e indiano para desenvolvimento de equipamentos de defesa que possam suprir, no futuro, necessidades de projetos como o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Nas conversas também deverão ser tratados temas referentes às respectivas forças aéreas, como intercâmbios entre escolas de pilotos, medicina aeroespacial, operações de busca e salvamento e paraquedismo.



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