Amorim estabeleceu uma década para chegar aos 2 do PIB em investimentos de defesa
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Amorim estabeleceu uma década para chegar aos 2 do PIB em investimentos de defesa

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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Sao Paulo - O Governo brasileiro estabeleceu como meta para a próxima década, elevar seus gastos com defesa dos atuais 1,5% do PIB (produto interno bruto) para 2%, de modo a se equiparar, ao menos em parte, com seus congêneres do BRICS (Brasil, Rússia,Índia, China e África do Sul), nações que investem em média 2,5% do seu PIB para manter e aperfeiçoar seus aparatos de defesa.

Para atingir a meta, explica Reuters, o governo precisará reverter o movimento dos anos recentes, em que o orçamento da pasta sofreu cortes. Em 2011, por exemplo, o orçamento para custeio e investimento da pasta foi 1,1 bilhão de reais inferior ao de 2010, somando 14,6 bilhões de reais. Para 2012, o ministério prevê 13,2 bilhões de reais para custeio e investimento e tem uma promessa para elevar esse orçamento em mais 1,6 bilhões de reais. Esses valores desconsideram os gastos com a folha de pagamento, que consome a maior parte dos recursos destinados para a área de defesa.

Amorim argumentou que um aumento desse percentual de investimentos em defesa pode levar o país novamente à condição de exportador de material bélico. "Já exportamos (no passado) muitos blindados, foguetes terra-terra (Astros) e estamos desenvolvendo vários desses armamentos que podem ser exportados".

Novos caças para a Força Aérea

O processo de escolha e compra de um novo jato de combate para a Força Aérea Brasileira se arrasta desde 1994, quando o FX foi lançado no governo Fernando Henrique Cardoso. Após 18 anos de indas e vindas, cancelamentos e uma nova licitação (FX-2), aberta durante o governo Lula em 2002, o tema, segundo Amorim, já estaria "maduro para ser decidido".

O ministro reafirmou que a escolha pode ocorrer ainda neste semestre, mas depende da presidente Dilma Rousseff. "É importante que essa decisão saia logo, porque é uma deficiência que já se faz notar", disse. Questionado sobre a possibilidade da compra ser mais uma vez adiada por conta das dificuldades econômicas mundiais e da menor taxa de crescimento brasileiro, o ministro descartou a possibilidade. Amorim informou ainda que autorizou, nos últimos dias, a compra de quatro lanchas colombianas (veja notícia) que servirão para Exército e Marinha patrulharem os rios da Amazônia. O negócio é de 10 milhões de dólares e pode ser expandido nos próximos anos.

Quanto aos acordos para a produção do novo jato cargueiro da Embraer, o KC-390, o país está firmando parcerias industriais com Argentina, Chile e Colômbia, visando substituir o veterano quadrimotor estadunidense C-130 Hércules, utilizado pela maioria das forças aéreas do continente sul-americano. A primeira aeronave do tipo deverá realizar seu voo inaugural em meados de 2014.



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