ONU chancela nome de general brasileiro Carlos Alberto dos Santos para missão de paz no Congo
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ONU chancela nome de general brasileiro Carlos Alberto dos Santos para missão de paz no Congo

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(Infodefensa.com) Sao Paulo – O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz foi anunciado nesta sexta-feira, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o militar responsável por comandar quase 20 mil homens de 20 países na Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Democrática do Congo (Monusco, na sigla em inglês). O país africano, de 70 milhões de habitantes, atravessa situação de guerra civil. A nomeação para assumir o comando da Monusco - atualmente a maior missão de paz da ONU, em efetivos militares - foi confirmada por meio de comunicado das Nações Unidas.

Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, a escolha de Santos Cruz é não só "uma homenagem pelo excelente trabalho que ele desempenhou à frente da Minustah" mas também "um sinal de reconhecimento internacional à atuação dos militares brasileiros nas missões de paz das Nações Unidas como um todo".

Assim que recebeu o convite da ONU, há pouco menos de um mês, o general Santos Cruz manifestou-se na mesma linha. "A minha escolha é parte do prestígio do Brasil que há tempos vem se projetando no cenário internacional. É a combinação da diplomacia, da experiência militar e da determinação do governo. Isso tudo sintetiza esse convite", contou. O mandato será exercido pelo Brasil no período de 12 meses, podendo ser ampliado de acordo com as necessidades da ONU. Na avaliação do general, chefiar a Monusco representa um grande desafio. "É uma missão de paz. Esperamos permitir que a ajuda humanitária à população aconteça. Mas temos lá uma brigada de intervenção, força suficiente para neutralizar e desarmar rebeldes que atuam no país."

Atualmente, conforme explicou, as Nações Unidas contam com efetivo de aproximadamente 18 mil homens, com um acréscimo esperado de 2 mil militares. "Na realidade, temos tropas de diversos países. Da Índia, passando pelo Uruguai, são militares de todos os continentes", explicou o general. Santos Cruz disse que não há qualquer sinalização para que o governo brasileiro envie militares para compor a missão de paz. "A presença da ONU não somente na África, mas em outros países, em missão de paz é uma situação complexa. Temos que levar em consideração que se trata de uma missão difícil por causa desse tipo de ambiente", completou.

rc/ceh



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