O Brasil se comprometeu a recuperar gradualmente no orçamento de defesa
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O Brasil se comprometeu a recuperar gradualmente no orçamento de defesa

Jaques wagner ministerio defesa
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Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), na última quarta-feira, o ministro da Defesa Jaques Wagner defendeu a manutenção dos projetos estratégicos das Forças Armadas e o progressivo avanço no orçamento da pasta ao longo dos anos. “Nosso custo com pessoal é alto, mas decuplicamos os valores de investimentos. Temos que reconhecer que tivemos progresso”, afirmou. De acordo com dados apresentados, o aumento na aplicação para a área de Defesa este ano “demonstra o esforço das Forças com o governo”. Lembrou também que seu ministério é o 7º orçamento do governo federal, sem considerar custo com pessoal.

O titular da Pasta citou, um a um, os programas fundamentais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Entre eles, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), orçado em R$ 1,7 bilhão, com custo de R$ 489 milhões para o ministério; o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que tem orçamento de R$ 31 bilhões até 2025; o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), com R$ 11 bilhões; a Amazônia Conectada, que trará infovia de mais de 7 mil quilômetros de fibra ótica submersa nos rios da Bacia Amazônica; além da aquisição dos caças Gripen NG e da fabricação do KC-390 – maior aeronave já construída no Brasil.

Jaques Wagner mostrou, ainda, a estrutura do ministério, criado em 1999, e que conta atualmente com pouco mais de 1,3 mil funcionários. Sobre os documentos-base, como a Estratégia Nacional de Defesa, o Livro Branco de Defesa Nacional e a Política Nacional de Defesa, destacou que a atualização, a cada quatro anos, é fundamental. Quanto ao corte de orçamento, previsto para atingir entre R$ 70 e R$ 80 bilhões, Wagner acredita ser uma medida importante para a retomada de crescimento econômico do País. "Estamos em vias de receber o volume de contingenciamento que será feito pelo governo, o que é essencial para se retomar a linha de crescimento".

Estiveram presentes na audiência os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; do Exército, general Eduardo Dias Villas Bôas; e da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato; além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi.

Quando o ministro brasileiro afirma que o orçamento da sua pasta cresceu 10 vezes em 15 anos, é forçoso lembrar, trata-se, na verdade, de um tímido processo de recuperação sobre perdas acumuladas em mais de três décadas, a realidade atual desnudando atrasos nos pagamentos de montantes financeiros expressivos, a partir de meados de 2014, em programas considerados “fundamentais” como a modernização dos jatos de ataque AMX A-1M, a homologação e produção seriada do transporte KC-390 ou a fabricação e entrega de 50 helicópteros para as Três Forças dentro do programa HX-BR.



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