O helicóptero não tripulado militar FTSistemas estará operacional em 2016

A FTSistemas apresentou o helicóptero não tripulado FT-200FH, a ser utilizado tanto no setor civil quanto militar a partir de 2016, durante a DroneShow Latin America 2015. Essa Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) pesa 90 quilos e tem dois metros de comprimento.

O modelo pode ser utilizado em empresas privadas ou instituições e entes governamentais de setores como energia, agronegócios, óleo e gás, monitoramento de rodovias, tráfego e transporte de lixo, fiscalização de obras, inspeção de redes elétricas remotas, transporte rápido de cargas de pequeno porte e alto valor agregado como medicamentos, por exemplo, e no setor de Segurança e Defesa. O uso do FT-200FH na inspeção de redes de energia, por exemplo, representa economia de 5 a 10% em comparado ao custo de helicópteros tradicionais usados atualmente. Além disso, o trabalho realizado pelo VANT facilita a inspeção que tem de ser feita pelo menos uma vez ao ano de acordo com as exigências da ANEEL.

Já no uso militar pode colaborar no combate ao contrabando e tráfico de drogas e aquisição de alvos para sistemas de artilharia, seja em terra ou embarcado em navios patrulha fluviais ou oceânicos, por exemplo. O FT-200FH usa dois rotores na configuração fletteners, o que aumenta a estabilidade do aparelho, que funciona seu um rotor de cauda. Para atender demandas do Exército, o FT-200FH tem alcance de 70 quilômetros e pode ser usado na vigilância de fronteiras com autonomia de voo de até 18 horas.

Para desenvolver o FT-200FH, a FTSistemas fez investimentos da ordem de R$ 9,3 milhões. Essa nova ARP está em processo de Certificação junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), e um dos objetivos da empresa ao desenvolver o FT-200FH é ampliar as exportações, visando atingir metas de faturamento entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões nos próximos dois anos. O FT-200FH está sendo desenvolvido em parceria com as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Instituto de Estudos e Gestão Energética (Inerge) e empresas da Alemanha e Inglaterra.

Foto: FTSistemas