A empresa brasileira Horus apresenta em vôo a RPA 'Maptor'
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A empresa brasileira Horus apresenta em vôo a RPA 'Maptor'

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O drone Maptor, fabricado pela empresa Horus (Florianópolis, Estado de Santa Catarina), é uma ferramenta especializada em realizar imagens aéreas de alta definição para controle de grandes extensões de terra, projetada por um grupo de engenheiros recentemente formados e cuja empresa encontra-se numa incubadora de projetos do Polo Tecnológico de Florianópolis (Parque Tecnológico ALFA).

O Maptor pode ser utilizado na agricultura de precisão, no controle da área de mineração ou no mapeamento urbano, e na arena militar, seu uso pode ser facilmente adaptado por corpos de engenharia de construção e combate, tanto em exércitos convencionais quanto tropas de fuzileiros navais, dentre outras possibilidades como reconhecimento especializado, sensoriamento de áreas destinadas a intervenções de engenharia militar, monitoramento de instalações críticas, auxílio topográfico a cartografia militar, etc.

As aeronaves da Horus realizam o trabalho topográfico em menos de 1% do tempo gasto com métodos tradicionais, e com precisão superior às fornecidas por satélites.

Automação de procedimentos é a regra, dentro da filosofia ligue e voe. A confiabilidade do software planejador de missões, de fácil configuração, permite ao operador estabelecer o padrão de voo de forma rápida e simples, obtendo dados de cartas digitais abertas como Google Maps para auxiliá-lo na tarefa.

Infodron Brasil esteve presente ao voo demonstração realizado em Belo Horizonte, uma parceria da Horus e sua representante local, a Geomat Sociedade e Comércio, especializada em equipamentos topográficos de alta tecnologia.

O voo aconteceu no clube AMA (Associação Mineira de Aeromodelismo), que disponibilizou moderna pista e instalações de apoio para o voo de demonstração.

Baterias carregada e instalada no compartimento frontal, juntamente com a câmera digital de 20 megapixels da Canon (que dispõe de uma abertura opticamente plana no ventre para a visada), amarras checadas, tampa instalada, antenas conectadas e testadas, plano de voo carregado pelo computador, energia testada, é hora de voar.

Após a montagem da rampa da catapulta (três peças) e do elástico de lançamento, usando um fio de nylon para medir o correto posicionamento do pino de amarração no solo e sua conexão ao pedal de disparo (conectado a rampa), o piloto está pronto para "disparar" o Maptor.

Basta pisar no pedal e o drone, acelerado pelo elástico, inicia seu voo.

Sensores internos detectam o brutal aumento de velocidade, acionam o seu motor elétrico e comandam as superfícies de controle, iniciando o processo de subida até a altitude de sensoreamento, normalmente na casa dos 100 metros.

Todo o voo é automatizado, com sensor de pânico e fail safe return (segurança inteligente, incluindo carga da bateria). O sistema também emite um sinal localizador em caso de queda do drone.

Com um metro de envergadura, o Maptor é fabricado integralmente em fibra de carbono e outros materiais aeronáuticos avançados, pesando apenas 1,4 kg. Até 2000 acres de terreno podem ser sensoreados pelo drone a cada voo (em condições atmosféricas ideias), e uma bateria lhe proporciona uma autonomia total de 80 minutos no ar. Pelo menos 300 a 400 fotos aproveitáveis são geradas a cada voo.

Entregue em uma maleta case de alumínio aeronáutico reforçado, o equipamento é capaz de decolar em praticamente qualquer local, precisando de uma área desimpedida de 10 metros de comprimento para pousar, usando referencial por GPS.

A transmissão de controle e de telemetria são feitas, respectivamente, por links rádio de 2,4 Ghz e 915 Mhz, e como sensores, além da câmera, o Maptor emprega giroscópios, acelerômetros (ambos de três eixos) e o GPS, modelo de alta precisão da Leica, marca representada na demonstração pela Geomat.

O software de processamento de imagens, um opcional para o cliente, é o Pix4D.

Voando a 15 m/s de velocidade e a 100 metros de altura, o Maptor pode cobrir 220 hectares com resolução de 2,3 cm/pixel.

A mil metros, a resolução é de 23,4 cm/pixel, cobrindo 2000 hectares.

O modelo standard, que utiliza câmera RGB Canon de 20 megapixels, custa cerca de R$ 83.000,00. Com a adição de uma câmera convertida para NIR (infravermelho), o preço sobe para R$ 86.000,00.

Se o cliente adotar a solução completa, que inclui a câmara multiespectral, ele pagará R$ 126.000,00.

Ou seja, a versão mais completa e equipada do Maptor sai por cerca de US$ 37.000,00, um preço altamente competitivo frente as opções importadas, que não podem oferecer um suporte pós venda tão próximo do cliente como a Horus.

A Leica, através da Geomat, é parceira da empresa catarinense na revenda e suporte ao drone e seus sensores, incluindo o avançado GPS.

Imagens: Roberto Caiafa especial para Infodron.es



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