Um batalhão brasileiro garantirá a segurança durante a eleição presidencial no Haiti
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Um batalhão brasileiro garantirá a segurança durante a eleição presidencial no Haiti

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O Haiti tem uma área de 27.750 Km² e possui 360 km de fronteira com a República Dominicana.

Atualmente, é a nação mais pobre do hemisfério ocidental com uma população de 10,3 milhões de habitantes, sendo que 80% deles vivem na pobreza absoluta e a expectativa de vida local é de 60 anos.

A língua oficial do país é o creole-dialeto que mistura as línguas africana, francesa, inglesa e espanhola.

Desde o ano de 2004, tropas brasileiras participam da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), onde atuam nas áreas mais violentas do país caribenho, além de prestar apoio às atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais daquele país.

A cada seis meses, homens e mulheres das Forças Armadas deixam o Brasil para representar o País na missão.

Atualmente, o 24º contingente que forma o Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT) conta com a participação de 850 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea sob o comando do coronel do Exército José Arnon dos Santos Guerra.

Essa tropa chegou ao Haiti no início desse mês, após cumprir intenso treinamento ministrado pelo Centro Conjunto de Operações de Paz (CCOPAB), localizado no Rio de Janeiro.

No Haiti, a Organização das Nações Unidas (ONU) mantém uma Força de Reação Rápida helitransportada equipada com helicópteros MI-171Sh (três exemplares oriundos da Força Aérea de Bangladesh).

As tropas do BRABAT, capacitadas em assaltos aeromóveis, estão sendo adestradas nos últimos dias para fazer o reconhecimento das localidades onde existe a possibilidade de serem empregadas em decorrência das eleições presidenciais haitianas, previstas para outubro próximo.

O transporte dos militares brasileiros é realizado por essa força de helicópteros.

A tropa brasileira tem contribuído decisivamente para que alguns desafios políticos atuais como a violência no país associada a disputas políticas e o desrespeito nas questões referentes às eleições presidenciais sejam reprimidas e extirpadas.

O desafio da Minustah e do BRABAT, segundo depoimentos de militares brasileiros que compõem seu efetivo, é estarem preparados para lidarem adequadamente com as consequências de possível volatilidade política associada às eleições de outubro, mesmo com a presença dos capacetes azuis no país.

Imagens: 24º BRABAT/Exército Brasileiro



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