Embora seja dedicados a missões de pesquisa, o ER-2 é similar a seu irmão militar, exigindo um complexo esquema para sua operação em solo.
Por ter seu trem de pouso montado apenas na estreita fuselagem, e outras características operacionais singulares, o U-2 (ER-2) exige ser escoltado por um carro veloz durante seu pouso. Nos EUA, ele costuma ser acompanhado por um Corvette.
Além disso, na decolagem, as rodas montadas nas asas são soltas (ejetadas) logo após a aeronave deixar o solo.
Atualmente, o U-2 (ER-2) é a aeronave tripulada com maior teto operacional, voando acima dos 80.000 pés, obrigando o piloto a utilizar um traje espacial e respirar oxigênio puro para suportar o ambiente de voo.
Embora a NASA não tenha confirmado o motivo da escala, o Consulado dos Estados Unidos da América (EUA) informou que o pouso técnico serviu para reabastecimento e manutenção preventiva da aeronave e foi motivado pela localização geográfica e pelas condições operacionais do terminal aeroviário recifense.
O avião da Nasa deve ficar na capital pernambucana até a próxima sexta (26), quando decola às 5h em direção à Namíbia, na África.
Imagens: NASA