A Força Aérea brasileira supera o ano apesar dos recursos limitados
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A Força Aérea brasileira supera o ano apesar dos recursos limitados

RESUMO DO ANO DE 2017: Força Aérea Brasileira mas pode chamar de FAB 100.
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Após deflagrar uma reestruturação profunda em sua organização e unidades aéreas, a Força Aérea Brasileira atravessou 2017 lutando contra o contingenciamento de recursos, a diminuição de horas de voo em alguns setores, e a necessidade de diminuir seu efetivo, alterando o balanço entre oficiais/graduados de carreira longa e temporários de carreira curta, especialmente em funções auxiliares e administrativas.

Bases aéreas foram fechadas e outras destinadas exclusivamente para desdobramentos dentro do território brasileiro. Unidades aéreas foram transferidas entre bases, e algumas foram desativadas, caso do esquadrão Adelphi (1º/16º GAV).

O programa de modernização dos jatos de ataque Embraer A-1 AMX foi descontinuado após 14 exemplares serem modificados (de 43 previstos). Os aviões do Adelphi foram estocados, e os modernizados entregues estão voando em Santa Maria (RS).

Os 48 jatos F-5EM/FM contratados foram todos atualizados após 12 anos de trabalhos, e dos 11 exemplares “jordanianos” adquiridos recentemente, somente os três “Fox” biplaces estão sendo modernizados, devido a carência dessa aeronave para conversão operacional.

Os F-5EM/FM ainda deverão atuar por mais uma década na Força Aérea Brasileira, os aviões mais voados começando a sair de serviço em 2019/2020.

No inicio de 2017, a SAAB expandiu a sua parceria com a AKAER e adquiriu 100% da Opto, especializada em ópticos de precisão/optrônicos, mudando seu nome para OPTO Space & Defense.

Essa aquisição garantiu que as tecnologias optrônicas desenvolvidas pela OPTO ao longo de décadas sejam mantidas sob o domínio de uma Empresa Estratégica de Defesa (EED), para que possam ser utilizadas nos programas nacionais de espaço e defesa nos próximos anos.

Na mesma época, o ministro da Defesa brasileiro visitava as obras das estações em terra do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), e declarava que a entrada em serviço do sinal revolucionaria as capacidades estratégicas das Forças Armadas Brasileiras.

Satélite lançado, após atrasos causados por greves na Guiana Francesa, e o sistema está gradualmente assumindo suas funções, após passar por testes de comunicação em órbita.

Um dos programas chave da Força Aérea, o jato KC390 começou 2017 realizando suas primeiras provas de reabastecimento em voo usando jatos da Força Aérea Brasileira. O avião realizou testes de ventos cruzados no Chile (Punta Arenas). De volta ao Brasil, a imprensa pode visitá-lo durante a LAAD 2017, no Rio de Janeiro.

Testes em Campo Grande com a Brigada de Infantaria Paraquedista e Forças Especiais comprovaram a capacidade do avião de entrar e sair de áreas “quentes” para lançar paraquedistas e/ou operadores de Forças Especiais. Logo a seguir, os protótipos realizaram uma turnê por diversos países do Golfo Pérsico, Ásia e Oceania, partido da Europa após participar do paris Air Show.

Logo após a Boeing e a Embraer anunciarem uma parceria para promoverem o KC390 nos mercados com forte presença da companhia norte-americana, ocorreu o incidente com o protótipo PT-ZNF em Gavião Peixoto durante um voo de teste de formação de gelo. Os danos foram tão severos que o protótipo chegou a perder algumas superfícies de controle durante a abrupta queda de altitude verificada.

Essa aeronave não retornou ainda a campanha de voos. Todas as ações posteriores foram cumpridas pelo segundo protótipo. Atualmente o mesmo encontra-se nos Estados Unidos executando testes de ventos cruzados e outras situações. Importante recordar que o KC390 anotou em 2017 sua primeira venda internacional, cinco exemplares para Portugal.

O programa do Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira anotou avanços importantes em 2017, incluindo o voo inaugural do protótipo 01, na Suécia. A AEL Sistemas entregou a 2ª etapa do desenvolvimento do WAD (wide área display), próxima sendo a integração do WAD no protótipo na Suécia para iniciar os testes de voo em 2018.

O esforço de preparação da linha de montagem prevista na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista (importante zona industrial), teve o nome do diretor geral anunciado (Marcelo Lima). A Saab Aeronáutica Montagens (SAM) será a fábrica que fornecerá aeroestruturas para os Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB).



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