Exército brasileiro cria software para auxiliar vigilância de áreas de fronteira
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Exército brasileiro cria software para auxiliar vigilância de áreas de fronteira

C2Combate
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Belo Horizonte, Brasil – Um programa de computador desenvolvido há dois meses pelo Exército Brasileiro está sendo utilizado para interligar via satélite os comandos de duas regiões militares (Comando Militar da Amazônia e Comando Militar do Oeste), um grupamento de Engenharia e seis brigadas que atuam na Amazônia Legal, principalmente nas regiões de fronteira. O 'C2 Combate' opera na sede do Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus, e utiliza imagens georeferenciadas para acompanhar, em tempo real, todas as operações desenvolvidas nas 124 unidades militares espalhadas na região amazônica. Além disso, recebe alertas imediatos de crimes cometidos dentro das respectivas áreas de vigilância.

O Comandante Militar da Amazônia, General Eduardo Villas Boas, explicou que o C2 Combate é uma das ferramentas que irá compor o 'Sisfron', um mega sistema de vigilância das fronteiras brasileiras, através de sensores digitais e de patrulhamento humano. O projeto, que irá custar R$ 11 bilhões ao governo brasileiro em uma década, vai ajudar a garantir a soberania da Amazônia no próximos anos. "O Brasil estará entre as maiores economias mundiais em curto espaço de tempo. A proteção das nossas fronteiras, principalmente na Amazônia, será essencial neste cenário geopolítico", destacou.

"Estamos monitorando 27 mil homens", explicou o major Clynson Oliveira, responsável pelas operações no C2 Combate. Segundo ele, o Exército investiu R$ 350 mil no projeto. O software, que opera em um ambiente seguro e exclusivo na internet, utiliza monitores com telas touchscreen para observar as ações desenvolvidas pelos quartéis, desde o combate à dengue e malária até reformas de estradas e prédio públicos em áreas remotas. Imagens e videoconferências são passadas em vídeo interativo, onde os comandantes das unidades militares dão orientações diárias das missões em campo.

Antes do C2 Combate ser implantado, as comunicações ocorriam via rádio e GPS. Com esta melhoria, a 8ª e a 12ª Região Militar, no Pará e no Amazonas, além do Grupamento de Engenharia e Construção (GEC) e seis brigadas militares estão interligadas via satélite e internet. "O que estiver sendo feito pelas unidades militares, o CMA acompanhará em tempo real. Os alertas de ameaça ou crimes cometidos dentro das áreas de vigilância do Exército, como desmate ilegal e narcotráfico, serão informados a tempo de o governo brasileiro tomar providências cabíveis, por meio das forças de segurança nacional", afirmou.



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