Nova família de OPV da Guarda Costeira dos Estados Unidos, uma realidade
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Nova família de OPV da Guarda Costeira dos Estados Unidos, uma realidade

MichaelTangora USCoastGuard OPVLatinAmerica
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Rio de Janeiro - A Guarda Costeira dos Estados Unidos (USCG) sempre foi reconhecida pelas suas habilidades técnicas e grande capacidade operacional em manter estreita vigilância das fronteiras marítimas e da faixa litorânea do País, tradição que começou em 1790. No entanto, a atualidade da frota de navios a disposição desta força constitui-se num mix de embarcações obsoletas em boa parte. Um amplo e ambicioso programa de construção de novos meios para a USCG está em curso, envolvendo diversos estaleiros na costa do pacífico e do atlântico. Para falar sobre este e outros desafios, OPV Latin América recebeu a presença de Michael Tangora, diretor de compras da US Coast Guard.

“Somos uma força responsável por uma miríade de tarefas que envolvem milhares de homens, mulheres e recursos dos mais diversos em atividades como busca e resgate, segurança de cursos d’água, portos e da costa, segurança marítima, fiscalização e proteção ambiental, combate as drogas, operações no gelo, defesa nacional, apoio aos outros órgãos federais de segurança, auxílio à navegação, combate a migração ilegal, preservação da vida marinha, etc", explica Tangora, "hoje, estamos fazendo nosso trabalho contando com meios que não representam as tecnologias atuais em cerca de dois terços da frota. São barcos e navios construídos nas décadas de sessenta e setenta do século passado, e que efetivamente precisavam ser aposentados".

Para este fim, o Governo dos Estados Unidos instituiu um programa de US$ 30 bilhões, gerenciado pela USCG, e destinado a substituir barcos, navios, aeronaves, sistemas de comando e controle, provendo assim novas capacidades de linha de frente na execução de serviços prioritários de defesa e segurança da instituição. Além disso, toda a cadeia logística e de manutenção será redimensionada e otimizada, gerando ganhos de eficiência e redução de custos de mantenimento de meios. Os três tipos de navios “cutter” definidos são o National Security Cutter 418-foot NSC (dotado de convés de voo), o Offshore Patrol Cutter (OPC - dotado de convés de voo e hangar para helicóptero orgânico) e o Fast Response Cutter (FRC - embarcação rápida de pronta resposta).

Dos oito NSC previstos, dois já estão operacionais, um foi entregue no dia 27 de abril e o quarto encontra-se em construção. Estes barcos, capazes de executar missões de defesa e segurança nacional de longa duração e grandes distâncias, além das tarefas rotineiras de vigilância e patrulhamento, estão substituindo os antigos 378-foot High Endurance Cutters que já contavam mais de quatro décadas de serviço.

Os novos Offshore Patrol Cutter (OPC) apresentam maior alcance, armas mais poderosas, convés de voo maior, e podem transportar seu helicóptero e barcos de pequeno porte para ações a maiores distâncias do litoral doméstico. Pelo menos 25 destes navios deverão ser construídos. Já os Fast Response Cutter (FRC), dos quais 58 já estão assegurados, farão o trabalho pesado do dia a dia na faixa litorânea, portos, rios e cursos d’água, contando com armamento principal de 25 mm estabilizado e algumas metralhadoras. 50 em reparos. Estes barcos podem operar a uma velocidade máxima sustentável de 28 nós.

E confirmando uma tendência observada em muitos países, Tangora finalizou “vamos adicionar quebra gelos a frota, capazes não só de operar no exigente ambiente ártico e antártico, prestando apoio as nossa bases e missões científicas, como também possuindo uma relativa capacidade militar de transportar grupos de tropas e equipamentos especiais”.



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