Embraer investirá mais em seu setor de defesa e segurança com meta chegar a 20 do faturamento total até 2020
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Embraer investirá mais em seu setor de defesa e segurança com meta chegar a 20 do faturamento total até 2020

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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Sao Paulo - Embraer confirmou sua decisão estratégica para os próximos anos. No setor de defesa, onde a EDS obteve 6% do faturamento em 2011 podendo chegar a 12% este ano, a meta é crescer de forma sustentada atingindo 20% do faturamento total até o fim da década.

No setor civil, a empresa decidiu não concorrer com os jatos da Boeing e Airbus, e continuará no mercado de aeronaves até 120 assentos da família E-Jet (170/75 e 190/95), onde é líder, porém com nova motorização mais econômica. Os primeiros modelos batizados G2, redesenhados e remotorizados para consumir menos, devem entrar em serviço em 2018.

Para alcançar as metas de crescimento estipuladas, a EDS conta com produtos muito bem posicionados no mercado de defesa, como por exemplo, o treinador EMB-314 Super Tucano, aeronave turboélice com ficha de combate repleta de êxitos. A nova concorrência LAS, reaberta com novos requisitos após o cancelamento da disputa original, deverá confirmar a entrada da empresa no disputadíssimo mercado norte-americano de defesa.

O jato de transporte e reabastecimento KC-390, ora em desenvolvimento, e previsto para substituir versões mais antigas do veterano C-130, será capaz de transportar uma carga de 23 toneladas, devendo fazer seu primeiro voo em 2014 e entrar em serviço em 2016. A Embraer busca de 16 a 18% de um mercado global estimado em 700 aeronaves, um total de 50 bilhões de dólares.

No setor de modernizações, o programa A-1 AMX já alcançou a marca de nove aeronaves na linha de montagem, em diferentes estágios do retrofit planejado para elevar as capacidades do avião para um nível de 4ª geração. Seguem dentro do cronograma os trabalhos nos caças AF-1 A-4KU Skyhawk da Marinha, e a Força Aérea Brasileira deverá selecionar em breve as empresas que irão atuar na atualização de meia vida (mid life upgrade) da frota de aeronaves AEW&C E-99 (cinco unidades), onde certamente a EDS atuará como integradora dos sistemas escolhidos para a renovação das capacidades deste vetor estratégico.

A EDS também está envolvida em dois projetos governamentais de grande porte: o primeiro satélite de comunicações fabricado no Brasil e na implantação de um sistema de vigilância das fronteiras. O País tem 17.000 quilômetros de fronteiras. Seu monitoramento exigirá comunicações por satélite, radar, aeronaves não tripuladas, sistemas de comando e veículos blindados, um projeto estimado em quatro bilhões de dólares em dez anos. Para obter uma quota do mercado de satélites, avaliado em 400 milhões de dólares, a Embraer criou uma sociedade com a empresa de telecomunicações Telebrás. O satélite que terá dupla função, civil e militar, deve ser lançado no final de 2015.



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