Força Aérea Brasileira assina contrato com Mectron para desenvolver um sistema Data Link BR2
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Força Aérea Brasileira assina contrato com Mectron para desenvolver um sistema Data Link BR2

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(Infodefensa.com) Sao Paulo - A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Mectron- Engenharia, Indústria e Comércio S. A., organização de alta-tecnologia sediada na cidade paulista de São José dos Campos e pertencente ao conglomerado brasileiro Odebrecht, assinaram contrato cujo objetivo é desenvolver um sistema de comunicações por enlace de dados (datalink) Link BR2. Até 2016 o sistema estará integrado em quatro aviões de combate F-5M, quatro turboélices Embraer A-29 Super Tucano e dois aviões de alerta antecipado e controle (AEW&C) E-99.

Os planos são para que o sistema seja difundido para um numero maior de aeronaves da frota da FAB, incluindo helicópteros, aviões de patrulha e de reabastecimento em voo, bem como para unidades do Exército Brasileiro e Marinha do Brasil. O brigadeiro-do-ar Carlos de Almeida Baptista Junior, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) esclarece que a tecnologia de comunicações via datalink aplicada em operações militares é um multiplicador de forças.

O Link BR2 empregado pela FAB irá integrar um numero maior de aeronaves em uma única rede. Atualmente, a FAB utiliza datalinks específicos que permitem a troca de informações entre aeronaves empregadas em determinadas tarefas, como por exemplo, em caças F-5EM e A-29 para “conversarem” entre si, bem como nos E-99 e R-99 para se comunicarem com estações de solo.

Foi a partir da experiência adquirida com esses sistemas de enlace de comunicações que se sucedeu o desenvolvimento dos requisitos para o Link BR2, o qual permitirá que todas as aeronaves possam conversar entre si com grande capacidade de transferência de dados, segurança e em tempo real. Segundo a FAB, será possível, com esse novo sistema, interconectar mais de 1.000 aeronaves, em diversas redes, trocando dados, simultaneamente, entre si.

Comunicações via datalink proporcionam inúmeras vantagens sobre os tradicionais métodos empregados até pouco tempo atrás pela FAB. Duas delas merecem destaque. A primeira refere-se ao fato de que a troca de informações entre aeronaves e entre elas e estações de superfície se dá através de dados codificados e não por voz, embora esse último modo permaneça como opção disponível.

A segunda corresponde à capacidade de transmissão de informações coletadas por aeronaves equipadas com sensores de grande raio de alcance (radar Erieye do E-99, por exemplo) para aeronaves sem radar como o A-29, ou então, para aviões de combate F-5EM que estejam na linha de frente de uma operação de ataque ou interceptação que demande uma surtida eletronicamente “silenciosa”, ou seja, sem o emprego dos seus sistemas eletrônicos ativos, incluindo os radares Grifo F/BR.

rc/avs



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