Embraer, Lockheed e Airbus são os candidatos para alterar as asas do P-3AM
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Embraer, Lockheed e Airbus são os candidatos para alterar as asas do P-3AM

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De acordo com a Força Aérea Brasileira, os nove aviões de patrulhamento marítimo Lockheed P-3AM baseados em Salvador (BA), e operados pelo 1º/7º GAV (Esquadrão Orungan) serão submetidos a um processo de manutenção que incluirá a troca das asas dessas aeronaves. Uma concorrência internacional será aberta para selecionar a empresa qualificada para executar o serviço. A expectativa em torno da revitalização estrutural das aeronaves P-3AM inclui a compra de novas asas em 2016, e posteriormente, a troca desse componente, a tarefa sendo realizada no período de inspeção programada de cada exemplar, previsto no plano de manutenção da frota.

As aeronaves P-3AM representam o “estado da arte” em termos de sensores embarcados e amplitude operacional, e com elas a FAB readquiriu a capacidade de executar missões antissubmarinas, algo que não ocorria desde a desativação do 1º Grupo Aéreo Embarcado (1º GAE) e seus bimotores P-16 Tracker. O P-3AM tornou-se um dos vetores mais importantes da Força empregado em atividades de busca e salvamento, em função da grande autonomia e confiabilidade de seus sensores. O projeto de modernização dos sistemas de missão, iniciado nos primeiros anos da década de 2000 pela então EADS-CASA (atual Airbus Defence & Space), representaram investimentos de U$ 500 milhões com transferência de tecnologia para diversas empresas, entre elas a Fundação ATECH. Na configuração atual, o quadrimotor turboélice utiliza como sistema principal de missão o Fully Integrated Tactical System (FITS).

Os nomes dos potenciais concorrentes ainda não foram revelados, mas especula-se que Embraer, Lockheed Martin e Airbus Defence & Space estariam entre as empresas interessadas no negócio. Em medos de março, a Lockheed Martin, fabricante original da versão militar do Orion, retomou a produção das asas do P-3 para atender programas de revitalização das frotas de Canadá e Chile. A substituição desse componente por outro novo, fabricado de acordo comas especificações daquele usuário, garante um importante acréscimo nos ciclos de emprego e nas horas de voo totais disponíveis a célula, estendendo a sua operação em pelo menos 20 anos. É preciso ter em mente que a troca das asas dos P-3Am brasileiros não aconteceu durante a modernização feita pela Airbus Military por não haver a oferta desse serviço quando da seleção das aeronaves estocadas nos Estados Unidos. Na atualidade, programas de revitalização de aeronaves P-3 estão regularmente sendo implementados em vários mercados. O US Customs and Border Protection, agência governamental estadunidense, já recebeu 12 aparelhos submetidos a uma modernização de meia vida, de 14 encomendados. Esse mid life upgrade substitui as asas exteriores, centro da asa (caixa estrutural), estabilizador horizontal e seus bordos. Todas as estruturas que limitam a vida em fadiga são substituídas, o que reduz consideravelmente os custos de manutenção e apoio logístico. Essa é a mesma lógica por trás da decisão da FAB.



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