O centro de operações SGDC já possui a antena de controle
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O centro de operações SGDC já possui a antena de controle

Imagem 2 SGDC Min Com
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O Ministro das Comunicações, André Figueiredo, visitou o futuro centro de operações principal do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que ficará no Distrito Federal (Brasília) dentro da área do Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR), grande Comando da Força Aérea Brasileira (FAB).

A instalação está recebendo a antena de comando e controle, estações de trabalho de radiofrequência e monitoramento do satélite (telemetria), etc. Até a conclusão das obras do prédio principal, os equipamentos necessários serão instalados em contêineres de telecomunicações posicionados dentro da área física do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).

O ministro André Figueiredo confirmou as datas de lançamento recentemente divulgadas pela Thales Alenia Space, main contractor e construtor-integradora do satélite “A expectativa é de lançar o satélite no último trimestre deste ano, com as operações sendo iniciadas no início de 2017”.

Ao longo dos próximos dias, técnicos da Thales Alenia Space vão trabalhar na finalização da antena de comando e controle (diâmetro de 13 metros), uma estrutura capaz de suportar as 42 toneladas de equipamentos e responsável por controlar o SGDC assim que entrar em órbita.

A segunda antena de comando (bkp) será montada no Rio de Janeiro logo após o término dos trabalhos em Brasília. Todas as obras de solo do SGDC estão sendo erguidas em áreas militares.

O centro de operações principal ocupará uma área de 60 mil metros quadrados e vai atender aos requisitos de segurança nível quatro, o que inclui redundância de fornecimento de energia elétrica, sistemas de segurança e refrigeração, entre outros requisitos. As medidas visam eliminar as chances de haver qualquer perda de contato entre comando em solo e satélite em órbita.

Testes do satélite em terra

Janeiro de 2016 marca a abertura da fase de testes em Cannes, na França. Em dezembro passado, os módulos de comunicação e serviço foram integrados. Cerca de 30 brasileiros, militares e civis, acompanham o processo que envolve transferência de tecnologia. A partir de março, os profissionais que vão operar o satélite executarão os treinamentos finais nesta estrutura.

Mas o SGDC não será suficiente para suprir outras demandas de curto e médio prazo da infraestrutura nacional brasileira, e as atenções se voltam para as necessidades de outros satélites.

De acordo com o presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), major brigadeiro-do-ar Carlos Minelli de Sá, “pensando na renovação futura da infraestrutura que suporta o controle do tráfego aéreo, a prioridade na aquisição é de um satélite que atenda a banda C, visando obter mais autonomia na parte de comunicações de tráfego aéreo, pois existe uma grande demanda no Brasil para satélites trabalhando nas bandas Ka, X e C”.

Imagens: Thales Alenia Space/Agência Força Aérea



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