Força Aérea desmente uso dos caças suecos

Na semana que passou, alguns veículos de imprensa brasileiros noticiaram, com base em especulações, o empréstimo de caças Gripen C/D da Flygvapnet, a Real Força Aérea Sueca, para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Tal arranjo serviria para reforçar a Defesa Antiaérea dos Jogos Olímpicos Rio 2016, as aeronaves operando da Base Aérea do Galeão ou da Base Aérea de Santa Cruz.

Segundo pronunciamento oficial do Centro de Comunicação Social da Força Aérea (CECOMSAER), tornado público na segunda feira (11/07), sequer foi cogitado o empréstimo dessas aeronaves. O que deverá ocorrer, mas sem uma data definida, será um tour (demo) pelo País, visitando algumas bases aéreas.

De acordo com a Força Aérea, a defesa aérea das instalações olímpicas estará muito bem com os caças Northrop F-5EM, aviões modernizados que podem lançar mísseis de combate aéreo a longa distância BVR Derby e curta distância Python IV (e ainda tem disponível um canhão Pontiac M-39).

Esses jatos serão apoiados por caças turboélices Embraer A-29 Super Tucano, mais indicados para interceptar alvos de baixo desempenho como pequenos aviões, helicópteros, drones e outros alvos, e pelos modernos aviões AWACS/ISR do Esquadrão Guardião.

Imagens: Roberto Caiafa/Vargas Konrad / Saab