Jungmann solicita R 200 milhões no orçamento de 2017 para o EDS KC-390

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhado pelo relator do Orçamento da União, senador Eduardo Braga, visitou as instalações fabris destinadas ao maior avião já produzido no Brasil; o EDS KC-390.

Espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira no século XXI, o jato, atualmente na fase de ensaios em voo (empregando dois protótipos), está sendo preparado para produção no complexo da Embraer em Gavião Peixoto (SP), planta que concentra os produtos de defesa da empresa.

No atual quadro de crise financeira que o Brasil atravessa, medidas pé no chão são muito mais necessárias que malabarismos institucionais. De forma muito profissional, o ministro Jungmann reivindicou a necessidade de investir-se mais R$ 200 milhões para a construção do terceiro protótipo da aeronave, garantindo assim a sua certificação.

“O País sai na frente, mas se o projeto atrasar, pode acontecer de outros países também desenvolverem seus produtos e ocuparem esse lugar, tomando a nossa dianteira”, explicou o ministro.

“O produto da Embraer nos coloca em condições de competir com as maiores indústrias aeroespaciais do mundo”, afirmou Jungmann durante a entrevista concedida em Gavião Peixoto.

"Quando o novo cargueiro entrar em ritmo de produção, a capacidade produtiva será de 18 unidades por ano, e segundo a Embraer me informou, há uma carteira de pedidos que pode chegar a 500 aeronaves. Isso representaria um impacto positivo na balança comercial do País, ao ano, de U$$ 1 a 1,5 bilhão só com as vendas da aeronave no mercado aeronáutico mundial”, disse o ministro sobre o potencial de exportação do KC-390.

Imagens: Agência Força Aérea/EDS/Roberto Caiafa