Força Aérea Brasileira avalia sistemas de aeronaves C295 antes das entregas
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Força Aérea Brasileira avalia sistemas de aeronaves C295 antes das entregas

CSAR C295 FAB Airbus
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A Força Aérea Brasileira (FAB), dentro do Projeto CL-X2, que prevê a aquisição do Airbus Defence & Space C295 configurado para missões de busca e salvamento (SAR- Search and Rescue), foi representada por uma equipe enviada as instalações da Airbus D&S na cidade de Sevilha (Espanha), para realizar ensaios no solo e em voo.

Na FAB, as aeronaves serão chamadas de SC-105 Amazonas.

O major Alisson Henrique Vieira, do Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV), teve os comandos do avião e falou sobre a experiência “Na avaliação do sistema de navegação da aeronave, realizamos deslocamentos com aproximações IFR (Instrument Flight Rule) em aeródromos onde pudesse ser comprovado o cumprimento dos requisitos contratados”, explicou.

Todos os voos de certificação foram realizados com tripulação mista, sendo um piloto do IPEV e um piloto da Airbus, além do gerente técnico do projeto na Força Aérea Brasileira e de representantes dos departamentos de engenharia da Airbus envolvidos.

“Voltamos para casa com a sensação de missão cumprida, tendo a certeza de que a FAB irá receber o produto conforme os requisitos contratados. O CL-X2 multiplicará a capacidade operacional da FAB, contribuindo sobremaneira para a missão de Busca e Resgate”, ressaltou o major.

Sob a gerência da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), o Programa CL-X2 prevê a aquisição de duas aeronaves C295 que vão equipar o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAv), unidade da FAB especializada em Busca e Salvamento e responsável pela FIR Atlântico*.

A previsão é que a primeira aeronave seja entregue em meados de 2017.

*A FIR Atlântico abrange toda a região do Atlântico Sul pertencente ao território brasileiro, e é responsável por prover serviço de controle de tráfego aéreo e serviço de informação e alerta para voos transitando por essa região. A FIR não dispõe de radar primário ou secundário, sendo o monitoramento efetuado basicamente por reportes de posição nos fixos de notificação compulsória ou nas posições LAT/LON constantes nas aerovias/planos de voo. Outros sistemas, como a Vigilância Automática Dependente – Contrato (ADS-C), são utilizados.

Imagens: IPEV-FAB



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