Goiás aposta na criação de pólo industrial de defesa em Anápolis
EDICIÓN
| INFODRON | INFOESPACIAL | MUNDOMILITAR | TV
Defensa (Portugués) >

Goiás aposta na criação de pólo industrial de defesa em Anápolis

Autoridades durante a cerimônia de abertura do seminário
|

O Comitê de Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa-GO) e a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA) realizaram, nos dias 16 e 17 de agosto, o 1º Seminário de Defesa do Estado de Goiás. O evento divulgou iniciativas realizadas no Estado de Goiás para a criação de um polo industrial de defesa e segurança em Anápolis.

Empresários, estudantes, representantes de embaixadas, representantes do ministério da Defesa e das Forças Armadas participaram do evento, realizado no Centro de Convenções de Anápolis. Cerca de 800 pessoas estiveram na cerimônia de abertura do seminário.

O secretário-geral do Ministério daDefesa, brigadeiro Carlos Augusto Amaral, representou o ministro Joaquim Silva e Luna e destacou o papel do Comdefesa-GO para a comunicação com grandes e pequenas empresas. “É muito importante que tenhamos um interlocutor, que é aquele que catalisa os interesses da indústria. Na cadeia de fornecimento tem muitas empresas pequenas que não tem acesso à legislação, financiamento, nem a um diálogo conosco. E a atuação do Comdefesa-GO dinamiza a interlocução de pequenas empresas com o ministério”, afirmou.

Na ocasião, o reitor do Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA), professor Anderson Ribeiro Correa, representou o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Aeronáutica, durante a assinatura de um memorando de entendimento entre a Universidade do Estado de Goiás (UEG) e a Federação das Indústrias(FIEG) do estado de Goiás.

O ato visa ampliar as ações de cooperação institucional, técnica e acadêmica e antecipa um acordo para a criação de um curso de pós-graduação em Engenharia e Gestão de Tecnologia na Universidade.

Ocorreu, ainda, a assinatura de um protocolo de intenções entre FIEG, o Comdefesa-GO e a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO), com a finalidade de divulgar a viabilidade de financiamentos para indústrias do segmento de defesa de Anápolis.

Entre os atrativos apontados pelo Comdefesa-GO, para a criação de um parque de produção e emprego em Anápolis, está o imposto mais baixo oferecido pelo estado para a linha de defesa. “Hoje nós temos uma redução para produtos de defesa em itens como pneus, tratores e peças. O nosso ICMS é de 4%”, explicou Anastácios Apolostos Dagios, presidente da ACIA e do Comdefesa-GO.

O posicionamento estratégico da cidade, no centro do país, e a localização da Base Aérea de Anápolis (Ala 2), lugar onde ficarão as duas novas aeronaves da Aeronáutica: o cargueiro KC-390 e o caça Gripen NG, também tornam o município mais atrativo à implantação de um parque de produção e emprego.

Forças Armadas, universidades e indústria

A chamada tríplice hélice foi outro ponto bastante discutido no seminário. Formada pela convergência da união entre indústria, Forças Armadas e universidade. Essa integração estimula inovações e a capacitação de recursos humanos no meio industrial e universitário.

“As empresas possibilitam a criação de novos produtos com mais tecnologia e competitividade no cenário nacional e internacional. E as universidades são fundamentais para essas novas soluções”, destacou o diretor do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod), brigadeiro Paulo Roberto de Barros Chã.

Para o diretor da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), José Cláudio Manesco, é preciso estimular a sociedade como um todo para crescer economicamente e conquistar autonomia. “Nós acreditamos que investir em defesa é a alternativa econômica do país. É investir na capacidade do país ser auto-sustentável”, ponderou.

Nos dois dias do evento, foram realizados painéis e debates explicando como as Forças Armadas atuam para fortalecer e desenvolver a indústria de defesa nacional.

Segundo dados repassados pela Abimde, aproximadamente 60 mil empregos diretos e 240 mil indiretos são gerados pela indústria de defesa e segurança no Brasil.

COMDEFESA

Em janeiro deste ano, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA) criaram o Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (COMDEFESA-GO).

A iniciativa visa apoiar na identificação de oportunidades de negócios para que empresas goianas atendam as demandas relacionadas às Forças Armadas e às forças de segurança.

Para mais informações sobre seminário, acesse http://aciaanapolis.com.br/seminario2018/.

Imágenes: Roberto Caiafa ALBUM de IMÀGENES CLIQUE QUI



Los comentarios deberán atenerse a las normas de participación. Su incumplimiento podrá ser motivo de expulsión.

Recomendamos


Lo más visto