Brasil cria grupo de trabalho de defesa aérea
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Brasil cria grupo de trabalho de defesa aérea

Uma proposta de AAAe da Avibras Aeroespacial e Defesa.
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O Ministério da Defesa do Brasil publicou no Diário Oficial da União a Portaria N° 108/EMCFA-MD, em 10 de janeiro de 2020.

Nesse documento, o Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, tenente-brigadeiro-do-ar Raul Botelho resolve, por meio do Processo nº 60310.000363/2019-91, constituir um Grupo de Trabalho (GT) com a finalidade de confeccionar os Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) para Sistemas de Artilharia Antiaérea de grande altura/longo alcance (GA/LA).

A Chefia de Logística e Mobilização do EMCFA-MD designou o general-de-brigada José Eduardo Leal de Oliveira como coordenador do grupo tarefa, assessorado pelo coronel Eduardo Rangel de Carvalho (EB) e capitão-de-mar-e-guerra (FN) Robson Clair da Silva.

Entre os membros do GT, composto por peritos e especialistas, o Comando da Marinha designou o CF (FN) Telmo Moreira leite Junior e o CT (FN) Thiago Ferreira Paulo.

O Comando do Exército destacou o coronel Alexsandro Henrique Silva e o major Carlos Eugênio Kopp Jantsch.

Por sua vez, o Comando da Aeronáutica designou o coronel de infantaria José Roberto de Queiroz Oliveira e o major de infantaria Vinicius Ramalho Souza.

O Coordenador do GT agendará e informará acerca das reuniões e os integrantes de fora da guarnição de Brasília-DF participarão das reuniões por videoconferência.

Cada uma das Forças proverá o apoio administrativo necessário à participação de seus representantes no GT. Os trabalhos deverão ser concluídos no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da publicação da Portaria no DOU.

Assina o documento o Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, tenente-brigadeiro-do-ar Raul Botelho.

Análise

O documento deixa claro que o desenvolvimento de uma capacidade de Defesa Antiaéra GA/LA no Brasil será gerado partindo do princípio da adoção do sistema resultante pelas três forças.

Os requerimentos serão feitos observando necessidades específicas de cada força, mas com uma base padrão focada em modularidade, aerotransportabilidade e alta mobilidade e conectividade quando em serviço.

De caráter estratégico, esse armamento e seus sensores deverão possuir algum grau de participação da Base Industrial de Defesa brasileira, aproveitando diversas capacidades existentes no País, tanto na indústria quanto no meio acadêmico.

O Programa Estratégico do Exército Brasileiro Defesa Antiaérea deverá ser expandido com adaptações para que o sistema que venha a ser criado atenda também as necessidades da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira

De acordo com declarações dadas por militares das três forças em sessões públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, ao longo de 2019, um sistema de defesa antiaérea GA/LA tripartite deverá estar apto e pronto para serviço entre 2028 a 2030.

Imagens: Avibras Aeroespacial e Defesa / Exército Brasileiro



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