350 pessoas de 58 organizações públicas e privadas do Brasil são treinadas em proteção cibernética
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350 pessoas de 58 organizações públicas e privadas do Brasil são treinadas em proteção cibernética

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a Cisco e a RustCon apoiarão o treinamento de segurança cibernética para 350 pessoas de 58 organizações públicas e privadas.

O exercício Guardião Cibernético 3.0 é coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) e está no calendário do Ministério da Defesa como parte da estratégia de segurança nacional do país.

Liderando a atividade, marcada para 5-7 de outubro, o Coronel Luiz Cláudio de Souza Cunha (Chefe de Estado-Maior Adjunto do Comando de Defesa Cibernética e Coordenador Executivo do Cyber Guardian Exercise (EGC) 3.0) diz que os ataques de rasonware - um vírus que impede o acesso às informações armazenadas, exigindo que a vítima pague aos cibercriminosos para recuperá-las - aumentaram em mais de 350%.

Proteção cibernética

"Não há indústria que não tenha sido atingida por este tipo de ataque. A questão não é se, mas quando você vai sofrer um ataque. Você tem que estar preparado, não para o futuro, mas para agora", adverte o coronel.

Ele explica que o Cyber Guardian é um exercício simulado de atividades práticas de ciberproteção, com a participação de líderes e especialistas em TI. Um cenário personalizado e hiper-realista é criado em uma plataforma virtual onde os ataques são realizados. Os participantes devem tomar decisões em tempo real para defender as infra-estruturas críticas instaladas no cenário.

As infra-estruturas críticas são bens e serviços essenciais para a economia e afetam áreas como água, energia, comunicações, finanças, transporte e energia nuclear. São estes setores, que estão cada vez mais sob ataque, que participarão do terceiro exercício promovido pelo Comando.

Iniciativas como o exercício Guardião Cibernético 3.0 proporcionam à sociedade brasileira uma sinergia interessante nesta área envolvendo a cibernética.

O exercício reúne o governo (Ministério da Defesa e GSI), o setor privado (58 organizações de seis infra-estruturas críticas) e a academia (participação da Universidade de São Paulo - USP no setor nuclear).

Este é o maior exercício de defesa cibernética do hemisfério sul.

Com simulações virtuais e construtivas, as 58 organizações têm a oportunidade de treinar suas equipes técnicas e estratégicas nos últimos tópicos em um cenário fictício, mas extremamente realista. Além disso, várias soluções para infra-estruturas críticas, como o desenvolvimento de normas e legislação, são discutidas e apresentadas nos grupos de estudo.

No âmbito do exercício, também são realizadas palestras de conscientização denominadas "higiene cibernética", tanto no setor de defesa quanto em outros setores.

Em resumo, o CGS é uma atividade complexa, organizacional e com grande intensidade de mão-de-obra. Algo novo é implementado a cada ano.

Até 2022, além do centro remoto em São Paulo, haverá um centro no Rio de Janeiro.

A intenção da ComDCiber é oferecer esta oportunidade a mais participantes, com o objetivo principal de cooperar e colaborar com a efetiva resiliência cibernética no Brasil.

Imagens: CComSEx/Exército Brasileiro



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