O presidente Jair Bolsonaro e o comandante da FAB, brigadeiro Baptista Jr, durante cerimônia militar do 22 de abril de 2022 (Imagem: Roberto Caiafa)Realizada na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, a cerimônia militar foi seguida de uma demonstração operacional com emprego de armamento como bombas, foguetes e canhões pelos caças Embraer A-29 Super Tucano, Northrop F-5EM e Embraer A-1M AMX, empregando o estande tático da ALA 12 para a realização de tiros certeiros em uma série de alvos no solo.A seguir, Infodefensa entrevistou um dos pilotos de Gripen E da Força Aérea e registrou um detalhado trabalho em foto e vídeo dos novos aviões de combate fabianos de matrículas FAB 4101 e FAB 4102, que apresentamos neste artigo.Durante a cerimônia, a dupla recebeu o simbólico batismo operacional, marcando a incorporação das aeronaves à Aviação de Caça brasileira. Os dois aviões multimissão de produção em série chegaram ao Brasil no dia 1º de abril.Ensaios em VooO major Abdon de Rezende Vasconcelos, piloto de ensaios em voo da Força Aérea, chega em Santa Cruz a bordo do seu F.39E Gripen (Imagem: Roberto Caiafa)O major Abdon de Rezende Vasconcelos, piloto de ensaios em voo da Força Aérea, falou sobre a integração no Brasil de ítens como o sensor IRST, que será instalado no nariz dos aviões a medida que forem enviados para Brasil ou aqui produzidos, a eficência do painel WAD ou Wide Area Display, peça chave da fusão de dados do caça, do intenso treinamento que realizou na Suécia, com 40 horas totais de voo em caças Gripen C/D e mais de 15 horas de voo nos Gripen E, e do senso de dever e gratidão por representar, como piloto dos primeiros voos Gripen no Brasil, o trabalho de centenas de pessoas, brasileiros ou não, que contribuiram e contribuem para o sucesso do Programa Gripen Brasil.Detalhes do sistema de portas auxiliares de ventilação forçada e exaustão dos gases da Auxiliar Power Unit ou APU, essencial para operações em bases de desdobramento ou rodovias (Imagem: Roberto Caiafa)O piloto, considerado de elite, também discorreu sobre funcionalidades das novas tecnologias que tornam o avião amplamente superior aos caças anteriores da Força Aérea Brasileira, citando a facilidade de manutenção, o emprego de simuladores para a formação e transição de novos caçadores Gripen e a assimilação por parte dos pilotos brasileiros do "modus operandi" sueco para aproveitar ao máximo as capacidades letais dos caças Echo. Pontos destacados durante a entrevista, além da fusão de dados dos subsistemas digitais, o radar AESA com montagem giro-angular, o motor GE F-414 com 22 mil libras de empuxo dry, os sistemas de sistemas IFF-MOD4 e Link-BR2 atualmente sendo integrados aos aviões, e o armamento de mísseis WVR Iris-T e BVR MBDA Meteor, que brevemente deverão ser testados e disparados no Brasil com o apoio do STREVI, sistema operado pelo Exército Brasileiro e desenvolvido pela Omnisys.Os caças FAB 4101 e 4102 ainda não tem armamento orgânico instalado, na forma do canhão Mauser e respectiva munição, e ainda não dispararam mísseis Iris-T ou Meteor, atividades que devem ser cumpridas até 2025, quando a frota inicial deverá alcançar o Full Operational Capablities (Imagem: Roberto Caiafa)As unidades fabris e de P&D da Embraer e Saab, respectivamente, instaladas em Gavião Peixoto, estão atualmente na vanguarda do programa de desenvolvimento e concentram as atividades de voo das três aeronaves já em solo brasileiro. Na maior pista do continente sulamericano, os caças 4101 e 4102, além do protótipo FAB 4100, executam diariamente uma série de voos de testes nas mãos de experimentados pilotos de ensaios em voo da Força Aérea e pilotos suecos designados pela SAAB. Ambos são fundamentais para os próximos passos, que envolvem o gradual aumento do envelope operacional, emprego de sensores como o capacete DASH de última geração em voos noturnos, instalação, calibração e disparo do canhão e posteriormente dos mísseis de curto e médio alcance e o tão esperado FULL Operational Capablities sendo obtido no segundo semestre de 2025 para as primeiras aeronaves recebidas no 1º Grupe de Defesa Aérea (1º GDA) e a outra unidade ainda a ser definida para receber o modelo.Enquanto Gavião Peixoto é o lar de três aviões, mais os dois novos que devem chegar ainda em 2022, continuam as obras de transformação de Anápolis em uma super base aérea cravada no meio do território brasileiro e dotada com novos hangares de operação, manutenção, apoio logístico integrado, pessoal, administrativo, defesa da base/infantaria da FAB, serviços e unidades integradas como um Grupo de Defesa Antiaérea dotado de mísseis MANPADS do tipo IGLA-S.O motor GE F-414, em que pese uma alegada "dependência" norte-americana com relação a possibilidade de embargos, pode perfeitamente ser mantido e manutenido no Brasil pela GE Celma, subsisdiária da General Eletric Engines no Brasil (Imagem: Roberto Caiafa)Com a crise na Ucrânia decretando o fim do emprego de material de origem russa, vide o exemplo dos helicópteros AH-2 Sabre/MIL MI-35, especula-se nos bastidores que a Força Aérea deverá adotar, como complemento e virtual substituto do míssil IGLA, o sistema míssilistico sueco SAAB RBS-70 NG, empregado com bastante sucesso pelo Exército Brasileiro há mais de 10 anos.Para o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida a incorporação dos F-39 Gripen marca o início de uma nova era para a Força Aérea Brasileira.
Foto: Roberto Caiafa Las unidades de fabricación e I+D de Embraer y Saab, con sede en Gavião Peixoto, respectivamente, están actualmente al frente del programa de desarrollo y concentran las actividades de vuelo de los tres aviones que ya están en suelo brasileño. En la pista más grande de Sudamérica, los aviones de combate 4101 y 4102, así como el prototipo FAB 4100, realizan una serie de vuelos de prueba todos los días en manos de experimentados pilotos de pruebas de vuelo de la Fuerza Aérea y de pilotos suecos asignados por Saab. Ambos son fundamentales para los próximos pasos, que implican el aumento gradual de la envolvente operativa, el empleo de sensores como el casco DASH de última generación en vuelos nocturnos, la instalación, calibración y disparo del cañón y posteriormente de los misiles de corto y medio alcance y la tan esperada Capacidad Operativa Completa que se obtendrá en el segundo semestre de 2025 para el primer avión recibido en el 1er Grupo de Defensa Aérea (1er GDA) y otra unidad aún por definir que recibirá el modelo.
Foto: SaabLos dos aviones atrajeron la atención de la población, que registró el traslado incluso con la persistente lluvia que cayó durante toda la noche. Si bien el traslado se produjo según lo previsto, una de las aeronaves sufrió un roce en la punta de una de sus alas con una señal de tráfico y un percance al acceder a la puerta lateral del aeropuerto con el avión que iba por delante. Próximo traslado a EmbraerLos dos cazas, ahora protegidos en un hangar, se someterán a una revisión exhaustiva de todos los sistemas y se prepararán para las pruebas de rodaje y pista obligatorias para su posterior lanzamiento en vuelo.
Oficiales Generales de la Fuerza Aérea Brasileña visitaron las instalaciones de las dos empresas, en São Leopoldo y Porto Alegre, en Rio Grande do Sul
Dois caças F-39E Gripen brasileiros prontos para entrega foram transportados na noite do dia nove de março do aeroporto de Kungsängen para o porto de Norrköping, onde a dupla está sendo embarcada em um navio que os levará para o Brasil. A estrada de Söderleden, que liga o aeroporto ao porto, foi fechada ao tráfego enquanto o reboque da aeronave estava sendo feito. Imagem: NT/Öst Media AB. Os caças de matrícula FAB 4102 e 4103 decolaram da planta da Saab em Lonköping para a cidade de Norrköping, um voo de apenas 50 km. Do aeroporto de Kungsängen , os dois Gripen E foram preparados e transportados por via terrestre (rebocados por tratores) para o Porto de Norrköping, onde foram embarcados em um navio com destino ao Brasil.
Una vez en Brasil, los cazas se someterán a una revisión de tres días, para luego despegar hacia la unidad de fabricación de Gavião Peixoto, en el interior del estado de São Paulo.En septiembre de 2020, un avión de prueba F-39E llegó a Brasil para llevar a cabo las pruebas y el trabajo de desarrollo en el Centro de Pruebas de Vuelo mantenido por Saab y Embraer Defesa e Segurança (EDS).Foto: NT/Öst Media AB.
El Meteor no puede compararse con el actual misil BVR utilizado por la Fuerza Aérea Brasileña, el I-Derby de la israelí Rafael, ya que su alcance es más de tres veces superior al del misil israelí, con una velocidad superior y un rendimiento general que supera fácilmente a todos los demás misiles BVR utilizados en Sudamérica.Foto: Diehl BGT DefenceSin novedades del A-DarterEl otro misil de la misma categoría seleccionado para el F-39 Gripen brasileño, el A-Darter es, al menos por ahora, una incógnita. Desarrollado por Brasil y Sudáfrica, este sistema de armas supuso una inversión inicial de 100 millones de dólares mediante un acuerdo firmado, en 2006, entre el Departamento de Investigación y Desarrollo (Deped) de la FAB y la Corporación de Armamento de Sudáfrica (Armscor), en Pretoria. Dos empresas participaron en el programa, la brasileña Mectron (ahora Siatt) y la sudafricana Denel Aerospace.Misil A-Darter. Foto: Denel Aerospace.Según el entonces comandante de la Fuerza Aérea, el brigadier Luis Carlos Bueno, el emprendimiento formaba parte de un proyecto destinado a lograr la autosuficiencia en tecnología de misiles ligeros para Brasil.Se da la circunstancia de que 13 largos años después, en agosto de 2019, una sencilla ceremonia marcó el fin de la longeva fase de desarrollo de este armamento.
Em 24 de novembro, a empresa sueca de Defesa Saab promoveu um encontro de alto nível entre as autoridades do Brasil e da Suécia para apresentar as seis primeiras aeronaves Gripen E de produção em série que saíram da fábrica e entraram em fase de entrega, sendo quatro brasileiras (FAB 4101, 02, 03, 04) e duas suecas. As delegações de ambos os países também tiveram a oportunidade de discutir as atividades conjuntas que serão benéficas para o Programa Gripen E.Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, Força Aérea Brasileira; Micael Johansson, Saab; Major-General Carl-Johan Edström, Força Aérea SuecaO encontro contou com a presença do Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, Comandante da Força Aérea Brasileira; do Major-General Carl-Johan Edström, Comandante da Força Aérea Sueca; Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab; e Jonas Hjelm, Vice-Presidente Sênior e head da área de negócios Aeronautics da companhia.A cerimônia foi considerada simbólica, já que as aeronaves ainda serão transportadas para o Brasil, muito provavelmente repetindo o modal por via marítima. “É uma satisfação acompanhar o cumprimento de mais essa etapa no processo de entrega das aeronaves F-39 Gripen, as quais permitirão a evolução da capacidade de combate da FAB. O projeto representa um novo patamar tecnológico para o Brasil e tem fundamental importância no desenvolvimento da nossa Base Industrial de Defesa”, disse Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, Comandante da Força Aérea Brasileira. Imagem: Saab“Essas entregas são uma parte importante do fortalecimento de nossas capacidades e da defesa da Suécia.
Foto: SaabAdemás, las delegaciones de ambos países tuvieron la oportunidad de discutir actividades conjuntas que serán beneficiosas para el Programa Gripen E. "Es una gran satisfacción acompañar la finalización de otra etapa del proceso de entrega del avión F-39 Gripen, que permitirá la evolución de la capacidad de combate de la FAB. El proyecto representa un nuevo nivel tecnológico para Brasil y tiene una importancia fundamental en el desarrollo de nuestra Base Industrial de Defensa", dijo Baptista Junior.Por su parte, Johansson que estas entregas suponen otro hito importante para el programa Gripen E. “Todo esto ha sido posible gracias a nuestros procesos de trabajo inteligentes, tecnologías de producción innovadoras y cooperación mutua con los clientes”, señaló.F-39 Gripen E de la Fuerza Aérea Brasileña. Foto: Saab