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JHind India Taurus Private Limited inicia a produção "end-of-line-test" das pistolas PT57, na Índia
A JHind India Taurus Private Limited, cuja fábrica deve começar a operar oficialmente em breve, irá produzir para esse mercado a Taurus PT57, no calibre 7,65mm, o único permitido para civis na ìndia, que possui rígidas normas de regulamentação do acesso a armas de fogo.
Trata-se de uma moderna pistola semiautomática de 12 tiros bastante superior aos modelos produzidos pelo OFB ou Ordnance Factory Board (fábrica estatal indiana).
A Taurus PT57 inicia sua vida fabril na Índia com 100% de componentes produzidos no próprio país.
Uma lote inicial de produção (end-of-line-testing) comprovou a funcionalidade da linha de montagem, e um desses exemplares, disponibilizado pelo fabricante, foi demonstrado em um canal do youtube indiano especializado em armas de fogo com enorme repercussão.
Para se ter uma ideia do potencial de mercado em relação a valores de ticket médio, enquanto a pistola Ashani MK-II no calibre .32 ACP (7,65mm) custa cerca de US$ 1.200,00, a Taurus PT57 custa, nos Estados Unidos, cerca de US$ 300,00, com um custo de fabricação similar ao que terá também na Índia.
Com isso, a Taurus poderá oferecer ao mercado uma arma muito superior a um custo similar ou mais baixo para o consumidor, gerando uma excelente margem de lucro.
Em virtude deste fato e das licitações em curso para os gigantescos mercados militar e policial (mais de 200 mil fuzis Taurus T-4, por exemplo), Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus, declarou que "a Índia é a 1ª prioridade em termos de novos negócios e novos investimentos da empresa". A afirmação adquire total sentido, pois não é difícil concluir que o mercado indiano poderá superar muitas vezes o brasileiro, como também afirmou o executivo.
Fábrica na Índia
A fábrica da Taurus na ìndia está localizada na cidade de Hisar, no estado de Haryana, e vai começar suas atividades com uma capacidade de produção inicial de 1.500 armas por dia. A fábrica está situada dentro de um terreno com espaço para expansão das instalações, se isso for necessária no futuro.
Visando o prestígio a empresas locais, e dentro da visão Make in India, uma parte da produção está sendo terceirizada, pelo menos inicialmente, fazendo com que a necessidade de espaço interno fabril seja menor.
A infraestrutura está concluída e inclui, além das máquinas e equipamentos importados do Brasil e outros adquiridos localmente, uma linha de tiro de classe mundial com instalações para testes e homologação, além da infraestrutura de apoio, como laboratórios de metrologia e metalurgia.
A inauguração está prevista para ser realizada em grande estilo, com a presença de altas autoridades políticas, militares, policiais e empresariais do país, mas sem uma data definida até o momento, já que o início da operação ainda necessita de alguns documentos exigidos pela intrincada burocracia indiana.
