Forças Armadas brasileiras desdobram 30 aeronaves no exercício conjunto Tápio
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Forças Armadas brasileiras desdobram 30 aeronaves no exercício conjunto Tápio

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A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e Aeronáutica atuam no Exercício Conjunto Tápio (EXCON TÁPIO) na Ala 5 (Base Aérea de Campo Grande), no estado de Mato Grosso do Sul, entre 16 de agosto e 3 de setembro.

Durante o treinamento, militares se aperfeiçoam na função de Guia Aéreo Avançado, ou seja, quando equipes em solo orientam pilotos na identificação de alvos de forças oponentes.

No EXCON TÁPIO estão sendo realizadas missões de ataque, reconhecimento aeroespacial, infiltração aérea, busca e salvamento em combate e outras atividades utilizando aeronaves de caça, transporte, reconhecimento e helicópteros.

Esta é a segunda fase do EXCON TÁPIO.

A primeira foi realizada no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, em Novo Progresso, no Pará.

O adestramento militar é coordenado pela Subchefia de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa e pelo Comando de Preparo da Força Aérea Brasileira.

Esta edição do EXCON está focada no Combate-SAR, portanto não deverão ocorrer missões de lançamento de cargas e tropa, e entre as aeronaves participantes não estarão os novos KC-390 ou os antigos C-130, nem mesmo os veteranos Bandeirantes deverão participar.

Pela Força Aérea, o Esquadrão Poti, presente em 2020, estará ausente em 2021, e pela Marinha, o Esquadrão VF-1 também não vai participar do exercício.

Na lista de missões diárias, operações de Combate-SAR, infiltração e exfiltração de tropas especiais com confrontos no solo, emprego de aeronaves A-29 na escolta dos helicópteros carregado de forças especiais e utilização de jatos de ataque Embraer A-1 AMX realizando ataques de precisão.

Os aviões de transporte C-105 Amazonas do Esquadrão Onça estão operando no exercício lançando soldados das tropas especiais envolvidas.

Entre as Unidades participantes, o Esquadrão Guardião é o que realiza as missões com maior tempo de duração, suas aeronaves são as primeiras a decolar e as últimas a retornar para a Base Aérea de Campo Grande.

Com o seu radar Ericsson PS-890 Erieye instalado sobre a fuselagem, o E-99M FAB-6703 é responsável pelo alarme aéreo antecipado e a vigilância do espaço aéreo na região.

O R-99 FAB-6752 utiliza o radar de visão lateral de abertura sintética e o scanner multiespectral EPS-31T para fazer a vigilância do campo de batalha.

As duas aeronaves foram recentemente modernizadas e receberam o novo padrão de pintura cinza brilhante com marcas de baixa visibilidade.

O Diretor do Exercício e Comandante da Base Aérea de Campo Grande (BACG), Brigadeiro-do-Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto ressaltou que a operação é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Força Aérea Brasileira. “Também nos capacita para a pronta-resposta no emprego em diversas missões que são executadas pela Força”.

As atividades operacionais ocorrerão até o dia 3 de setembro. Cerca de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria foram deslocadas para o treinamento na capital sul-mato-grossense.

Presença Norte-Americana

Em 2021 a edição do exercício conta com a participação de forças norte-americanas que chegaram ao Brasil no último sábado, dia 21 de agosto.

A bordo de dois cargueiros Boeing C-17A Globemaster III da Força Aérea dos Estados Unidos da América (USAF) vieram semi-desmontados dois helicópteros Sikorsky Pave Hawk, especializados em missões de operações especiais dia/noite/qualquer tempo e cerca de 80 militares.

O primeiro a chegar foi o s/n 00-0177 "Unite", seguido logo depois pelo s/n 95-0105 "Sentinel", ambos do 137th Airlift Squadron (137 AS) da New York Air National Guard 105th Airlift Wing, sediado na Stewart Air National Guard Base, em Newburgh, New Hampshire.

Os dois helicópteros Sikorsky HH-60G Pave Hawk (s/n 7065 e s/n 6970) que esses majestosos cargueiros trouxeram ao Brasil pertencem ao 101st Rescue Squadron (101 RQS) da 106th Rescue Wing da New York Air National Guard, sediado na Francis S. Gabreski Air National Guard Base, em Westhampton Beach, New York.

A versão HH-60G é especialmente preparada para missões de Busca e Salvamento em Combate (C-SAR) diurnas e noturnas, contando com modernos sistemas de comunicação e navegação, painel para uso de Night Vision Goggles (NVG), torreta FLIR e radar de busca, além da sonda de reabastecimento em voo.

Essa é a segunda vez que a Força Aérea Norte-Americana traz para a Base Aérea de Campo Grande seus helicópteros de Busca e Salvamento em Combate (C-SAR).

Em julho de 2000 a Força Aérea Brasileira realizou a Operação Patriot Angel e a USAF trouxe dois Sikorsky MH-60G Pave Hawk do 301st Rescue Squadron do Air Force Reserve Command, sediado na Patrick Air Force Base, Florida, e um Lockheed HC-130N Hercules do 304th Rescue Squadron da Oregon Air National Guard, sediado na Portland Air Force Base.

Os Pave Hawks foram trazidos ao Brasil em um Lockheed C-5 Galaxy até a Base Aérea de Brasília.

No trecho entre Brasília e Campo Grande, os Pave Hawks foram reabastecidos em voo pelo HC-130N.

Imagens via Spotter (Luciano Porto, Campo Grande, MS)



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