Akaer gasta 15 milhões de dólares para modernizar o EE-9M Cascavel e dar-lhe mais poder de fogo
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Akaer gasta 15 milhões de dólares para modernizar o EE-9M Cascavel e dar-lhe mais poder de fogo

A empresa pretende apresentar o primeiro protótipo do veículo até janeiro de 2024, com novo motor e chassi, mas sem sensores ou optrônica
Akaer CAPA CASCAVEL
O 1º protótipo deverá apresentar o novo powertrain e chassis reconstruído. Arte: Infodefensa.com
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Ao longo de pouco mais de 12 meses, a Akaer, trabalhando em parceria com a Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro, está transformando o blindado EE-9 Cascavel em um equipamento moderno, um marco nos trabalhos de revitalização/modernização iniciados após a assinatura do contrato em 7 de julho de 2022 avaliado em 74,6 milhões de reais (15,2 milhões de dólares). 

Programa Cascavel Nova Geração pretende fornecer maior poder de fogo, consciência situacional, comando e controle e mobilidade para os veículos blindados de reconhecimento EE-9 M Cascavel 6×6.

Segundo fontes na Akaer, a empresa deverá introduzir oficialmente o primeiro protótipo do veículo apresentando o novo motor e transmissão e as melhorias na sua suspensão, além da revitalização e reforma completa do chassis. Esse protótipo, no entanto, ainda estará sem os sensores e optrônicos, previstos para serem instalados em janeiro de 2024.

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Escopo da Modernização

O pacote de melhorias na viatura blindada inclui modificações no chassis para acomodar um novo powertrain do tipo MWM Acteon 6.12 TCE diesel de 225 cv acoplado a uma transmissão automática Allison 3000 Series 6+1, mais uma completa revitalização e redimensionamento da suspensão do veículo. Essa deverá ser a principal modificação introduzida no 1º protótipo quando do seu roll-out cerimonial.


Para o início de 2024, e segundo a Akaer, é esperada a instalação e apresentação da suíte de optrônicos e novos sensores, esse veículo seguindo então para avaliações funcionais no Centro de Avaliações do Exército (CAEx).

Acteon (1)O motor MWM Acteon 6.12 TCE diesel de 225 cv. Foto: MWM

Segundo apurou a reportagem de Infodefensa, ainda não existe uma configuração congelada, definida, portanto, ainda é cedo para afirmar com precisão quais serão os optrônicos e EOSescolhidos, mas sabe-se que isso tem sido objeto de muito debate entre a Diretoria de Fabricação (que controla o processo) e Akaer (que executa o contrato).

Até o 2º semestre de 2024 esse blindado pioneiro deverá receber a companhia do 2º protótipo, o qual testará o lançador duplo para mísseis anti-carro já integrado e funcional, mais uma vez, segundo a Akaer. O fato é que, sem a definição dos optrônicos e EOS, não há como definir os parâmetros do míssil e seu lançador.

O que se pode, com base em observação visual da imagem do protótipo, é verificar que poderá ser um lançador tipo caixa pivotante, de instalação lateral, com dois mísseis empilhados, uma montagem standard da Rafael Defense, fabricante dos mísseis Spike LR. Esse lançador pode ser observado em diversas configurações de torres não tripuladas modernas que equipam blindados sobre rodas e sobre esteiras, armados com mísseis Spike LR.

O lançador duplo do tipo caixa pivotante de montagem lateral possui tampa de proteção na parte frontal, que se abrem no lançamento junto com a tampa traseira de exaustão dos gases do disparo. Esse lançador é entregue pela Rafael junto com os mísseis, em um conjunto integrado.

Box launcher spike lrO lançador duplo do tipo caixa pivotante de montagem lateral comporta dois mísseis Spike LR. Foto: Rafael 

Segundo publicação recente da Akaer, "a nova torre terá instalado um novo sistema de otimização da posição do tiro e melhora da consciência situacional, um completo sistema de ar-condicionado, substituição das miras ópticas por optrônicos de última geração (para busca e pontaria dos alvos e identificação de eventuais ameaças) empregando displays digitais para o motorista, comandante e artilheiro, um sistema de lançamento de míssil antitanque, um computador de tiro para execução de todos os cálculos balísticos mais um computador de comando e controle para fundir os dados em tempo real colhidos por  todos os sensores espalhados pela viatura visando a leitura dos parâmetros ambientais que possam interferir na execução das missões, e por fim, um sistema de acionamento elétrico da torre e elevação do canhão".

Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro fornecerá uma nova suíte de comando e controle (C2) e o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) será a unidade industrial subordinada a Diretoria de Fabricação encarregada de reformar e recuperar os chassis, torres e canhões de 90 mm dos protótipos e veículos do lote piloto.


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Cadillac Gage Commando. Imagen: Infodefensa.com




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