Nos dias 16 e 17 de maio, o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro marcou presença na SC Expo Defense, uma das maiores feiras de defesa do país, realizada na capital catarinense.
O evento reuniu representantes das Forças Armadas, da indústria de defesa, do governo e de centros de pesquisa, promovendo a integração entre esses setores e destacando a importância da tecnologia nacional para a segurança do Brasil.
Durante a feira, foram apresentadas algumas inovações tecnológicas em defesa, com o objetivo de fortalecer a cooperação entre os diferentes atores da chamada Tríplice Hélice — Forças Armadas, indústria e academia.
Ao centro, o diretor presidente da ABIMDE, general Aderico Mattioli. Firma: EB
A participação do Exército no evento teve como meta principal fomentar a nacionalização de Sistemas e Material de Emprego Militar, reduzindo a dependência do país em relação a itens importados para reposição e manutenção.
Entre as tecnologias exibidas, destacaram-se o simulador do Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC) e o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR, ambos desenvolvidos para aprimorar as capacidades operacionais das tropas brasileiras.
O simulador do MSS 1.2 AC, por exemplo, é uma ferramenta crucial para o treinamento de militares, proporcionando um ambiente virtual seguro para o aprendizado e a prática de operações com mísseis anticarro.
O evento também contou com a participação do Comando Militar do Sul, que apresentou o sistema Pacificador e C2 em Combate, além da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas – Guarani (VBTP-MR Guarani).
Tanto o 4x4 Guaicurus quanto o 6x6 Guarani são fabricados/montados na fábrica da IDV em Sete Lagoas, MG. Firma: EB
Este último, um dos veículos blindados sobre rodas mais modernos do Exército Brasileiro, foi exibido juntamente com itens de suprimento que podem ser nacionalizados, sublinhando a capacidade do país de produzir internamente componentes essenciais para sua frota de veículos blindados.
A SC Expo Defense não apenas serve como vitrine para as capacidades tecnológicas do Exército Brasileiro, mas também como um fórum para discutir as futuras demandas de nacionalização de sistemas e equipamentos militares.
Firma: EB