Roll Out dia 21 de Outubro para o EDS KC-390
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Roll Out dia 21 de Outubro para o EDS KC-390

Infografia das capacidades do brasileiro KC390. Assinatura: Pedro Dutra  Ministério da Defesa
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(Infodefensa.com) Roberto Caiafa, São Paulo – A apresentação oficial do primeiro Embraer Defesa e Segurança (EDS) KC-390, jato bimotor de transporte e reabastecimento em voo da classe de 23 toneladas, foi anunciada pela EDS para o próximo dia 21 de outubro. Com a confirmação da encomenda de 28 aeronaves, feita pela Força Aérea Brasileira, o programa entra na sua fase de industrialização, que correrá em paralelo aos ensaios em voo dos dois protótipos visando auferir a certificação do modelo. Para isso, o Governo Federal brasileiro destinou U$ 1,9 bilhão de dólares para a EDS, conforme previsto no cronograma originalmente estabelecido. O montante será utilizado na aquisição de materiais e na manutenção da mão de obra, além de viabilizar a compra dos protótipos e início da fabricação dos demais aviões do lote.

“O cronograma foi organizado pela Força Aérea Brasileira de modo a não ocorrerem interrupções nas missões de transporte e reabastecimento em voo por falta de aeronaves disponíveis”, explica o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso "Quando o primeiro KC-390 for declarado operacional, a partir de 2018, daremos início a planejada desativação das aeronaves Hércules C-130 mais antigas da FAB".

Em 21 de outubro próximo, o KC-390 fará a sua primeira aparição pública. Segundo Crepaldi “O chamado roll out demonstra claramente o acerto do projeto de engenharia e de produção das atividades industriais e, com certeza, até o final do ano, estaremos voando o KC-390. Além das 28 aeronaves encomendadas pela FAB, o cargueiro já nasce com grandes possibilidades de exportação para países que também precisarão, em breve, substituir suas aeronaves desse mesmo porte. Do ponto de vista industrial, é o coroamento da indústria aeroespacial brasileira. Trata-se da maior aeronave já desenvolvida e fabricada no país, e destinada a um nicho de mercado até então dominado pelas grandes empresas internacionais (leia-se Boeing e Lockheed)”, concluiu Crepaldi.



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