Brasil mostra interesse no Airbus H-145M durante demonstração com o Spike na Romênia
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Brasil mostra interesse no Airbus H-145M durante demonstração com o Spike na Romênia

A Aviação do Exército está interessada na aeronave equipada com o HForce Level 3 e mísseis Raphael como um helicóptero de ataque "barato"
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O H-145M dispara o míssil Spike ER2 a partir de um reparo HForce Level 3 (Imagem: Airbus Helicopters)
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Durante a demonstração de tiro real "H-145M Firing Demo Days Romania", a Airbus Helicopters apresentou pela primeira vez o helicóptero H-145M armado com mísseis antitanque Spike ER2 da Rafael. 

Essa demonstração foi acompanhada por uma comitiva do Exército Brasileiro liderada pelo comandante da Aviação do Exército, general Ricardo Nigri, e integrantes do seu Estado Maior.

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O general-de-brigada Ricardo Nigri ao centro, e seu Estado Maior posam com o H-145M na Romênia (Imagem: Airbus Helicopters)

Instalados no H-145M utilizando o sistema HForce Level 3, cada equipamento pode transportar até oito desses mísseis (x4 de cada lado) com alcance prático de até 16 km. 

O Spike ER2 pode ser armado com diferentes tipos de ogivas para atacar diferentes tipos de alvos.

Segundo os técnicos e engenheiros da Airbus Helicopters presentes, uma aeronave H-145M equipada com o HForce Level 3 consegue entregar cerca de 80% das capacidades de um helicóptero de ataque moderno por um terço do seu preço.

Essa economia é um dos fatores que atraiu a presença brasileira na Romênia, já que a Aviação do Exército Brasileiro busca a capacidade anticarro missilística ar-solo e adquiriu recentemente um lote de 100 mísseis Rafael Spike, do mesmo tipo e versão disparado durante a demonstração.

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O H-145M armado com míssil Spike ER2 momentos antes do disparo (Imagem: Airbus Helicopters)

Nos bastidores, comenta-se o grande interesse brasileiro no helicóptero H-145M de rotor avançado, equipado com o HForce Level 3  e armado com mísseis Spike, como um helicóptero de ataque "econômico" destinado a suprir essa lacuna na Aviação do Exército ao mesmo tempo que ocupa as linhas de montagem da Helibras (stop gap), preservando postos de trabalho e mantendo capacidades de produção e suporte pós venda de excelência. 

Essa opção poderia envolver a produção sob licença do H-145M em Itajubá pela Helibras, fato que Infodefensa noticiou em 2019 durante visita a Airbus Helicopters na Alemanha, ocasião em que a reportagem teve acesso ao H-145M com rotor de cinco pás, versão mais sofisticada do modelo.

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Alemanha, 2019: a reportagem de Infodefensa presente na apresentação oficial do novo H-145M (Imagem: Airbus Helicopters)

Segundo a Airbus Helicopters, o aparelho pode executar outros tipos de missões além daquelas que envolvam ataques com mísseis contra veículos blindados, tropas e posições inimigas, mantendo uma flexibilidade operacional importante para o cenário brasileiro.

Outras possibilidades da solução apresentadas pela Airbus Helicopters incluem a capacidade de controlar sistemas não tripulados (MuM-T - Man Unmanned Teaming) lançados a partir do helicóptero, o uso de novos sistemas de proteção, como, por exemplo, lançadores de flares atualizados, e a possibilidade de troca de dados expandida integrar o H145M a centros de comando e controle comando e sistemas de gerenciamento de campo de batalha (BMS).

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Mock-up inerte do míssil Spike ER2 da Rafael (Imagem: Airbus Helicopters)



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