SGDC subirá ao espaço em 2016
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SGDC subirá ao espaço em 2016

Thales SGDC Imagem Visiona
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Em desenvolvimento na França pela Thales Alenia Space, sob coordenação da Visiona Tecnologia Espacial e fiscalização das equipes da Telebras e do Ministério da Defesa, o Satélite Geoestacionário Brasileiro de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) será lançado em 2016 por um foguete Ariane 5 a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, para atender demandas de comunicações militares e civis.

A construção do satélite, segundo o Ministério da Defesa brasileiro, está orçada em R$ 1,7 bilhão, sendo considerada estratégica para garantir a soberania das comunicações governamentais e assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados e aos Pelotões Especiais de Fronteira e unidades usuárias do Sistema de Monitoramento e Vigilância de Fronteiras (SISFRON).

A vida útil do equipamento será de aproximadamente 15 anos, e o projeto está sendo desenvolvido em conjunto pelos ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A parte civil, gerenciada pela Telebras, ocupará cerca de 70 % da capacidade do equipamento. Em relação à área militar, o SGDC vai aumentar em 2,4 vezes a capacidade da atual rede de comunicações de defesa. Um único equipamento vai trafegar mais informações do que os dois satélites em órbita atualmente.

A principal ferramenta militar a ser atendida é o Sistema de Comunicações Militares (SISCOMIS), usado para dar suporte à rede operacional de defesa. Trinta brasileiros, entre militares e civis, estão diante do desafio de pilotar um veículo espacial que ficará posicionado a 36 mil quilômetros da Terra. 20 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, além de outros dez do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Agência Espacial Brasileira (AEB), Telebras e da empresa Visiona, estão se especializando na tarefa de operar, controlar e cuidar do SGDC.

A “tripulação” do satélite é uma equipe que trabalha 24 horas por dia, os sete dias na semana, no centro de operações a ser construído em Brasília (DF), numa área de 11 mil m², sob a supervisão da Thales Alenia Space Brasil. Todos os sistemas terão dupla redundância e, se necessário, entrará em ação o centro de operações backup, localizado no Rio de Janeiro (RJ).

Pilotar o satélite significa mantê-lo na em uma posição definida. No caso do SGDC, a órbita é sobre a linha do equador para que o satélite tenha um período de rotação igual ao da Terra, o que dá a sensação de que ele está parado no espaço sobre a sua área de interesse. Os pilotos de satélite têm outro desafio, que corresponde a defender o satélite da atração da Terra.

O equipamento precisa se manter a 36 mil quilômetros do solo, uma zona de equilíbrio entre as forças que tentam lançar o satélite para o espaço ou fazê-lo voltar para o planeta. O trabalho dos “pilotos” é baseado em cálculos e mais cálculos para planejar e manobrar o satélite. Uma outra área de atuação da equipe é o monitoramento da “saúde” do satélite, ou seja, manter os subsistemas, como softwares e componentes físicos, operando normalmente.

Imagens: Thales e Visiona



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