Brasil aumentou o orçamento militar para garantir a segurança nos Jogos
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Brasil aumentou o orçamento militar para garantir a segurança nos Jogos

Vila olimpica rio 2016
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O Governo brasileiro deu as Forças Armadas do país um partida extraordinária de 24 milhões de dólares para assegurar o cumprimento das medidas de segurança durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

Na Defesa desse grande evento mundial, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) estará dividida, para fins de comando, controle, comunicações, inteligência e vigilância em quatro regiões, denominadas Centros de Defesa Setoriais (CDS) Barra, Deodoro, Copacabana e Maracanã (50% dos jogos propriamente ditos acontecerão na região da Barra).

No total, 206 países estarão nas Olimpíadas Rio 2016 e 176 nas Paraolimpíadas. Isso se traduz, por parte do Estado Brasileiro, na correta recepção, alojamento, alimentação, transporte e segurança de 10.500 atletas olímpicos e 4.500 paraolímpicos, e cerca de 100 Chefes de Estado e suas comitivas e dispositivos próprios de segurança.

Isso sem falar na imprensa internacional, convidados e o público que adquiriu entradas para assistir as competições.

Defesa os jogos

Caberá a Marinha, Exército, Força Aérea, Forças de Segurança Federais e Estaduais, e diversas agências intergovernamentais dos ministérios da Defesa, Justiça, Relações Exteriores e outros (trabalhando integrados), fornecer meios de pessoal e material para defender as instalações olímpicas.

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 acontecerão entre os dias 5 a 21 de agosto, e a Paraolimpíada, a seguir, entre 7 e 18 de setembro, no Brasil. Serão 32 áreas de competições para receber 41 modalidades esportivas olímpicas e 22 paraolímpicas, totalizando cerca de mil sessões entre as sete da manhã até as duas da madrugada, uma média estafante de 35 eventos por dia para cobrir o equivalente a 65 campeonatos mundiais realizados ao mesmo tempo.

O espaço aéreo sobre a cidade será defendido pela Força Aérea usando jatos Northrop F-5EM Tiger II e turboélices A-29 Super Tucano coordenados por aeronaves AWACS/ISR do 'Esquadrão Guardião'.

A defesa antiaérea será repartida entre blindados alemães KMW Gepard com canhões de 35mm, mísseis de ombro russos IGLA-S ou suecos Saab RBS 70 (ambos de curto alcance), todos do Exército Brasileiro, e canhões e mísseis similares da Marinha do Brasil, através do Corpo de Fuzileiros Navais (Saab Bofors e MBDA Mistral).

Fragatas da Esquadra armadas com mísseis superfície-ar farão a segurança dos céus na faixa litorânea próxima as instalações e outros pontos estratégicos como o porto da cidade. Balões cativos com câmeras e sensores, ARPs operadas pela FAB e pela Polícia Federal, e mesmo satélites como o israelense Eros-B farão o sensoreamento das instalações e vias olímpicas por toda a cidade.

Viaturas e blindados também serão usados como postos de observação, além de cumprirem suas tarefas regimentais previstas. Os helicópteros das três forças cumprirão missões de transporte de tropas, escolta armada e suporte logístico. Nenhum quadrante das instalações olímpicas ficará a descoberto.

Em solo, tropas da Marinha, do Exército e da Força Aérea, Força Nacional de Segurança Pública, Polícias Civil e Militar do Estado, Guarda Municipal, Bombeiros, Resgate & Socorro, Defesa Civil, etc, estarão de prontidão ostensivamente, preventivamente e de forma contínua nas 24 horas do dia.

Ameaça terrorista

Dois mil homens de Forças Especiais, recrutados e treinados entre os melhores times táticos do País, farão a pronta reposta a ameaça terrorista nas instalações olímpicas, caso essa se materialize.

Para evitar que isso aconteça, o Brasil montou estruturas temporárias de inteligência coordenadas, lideradas pelo Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT), pelo Centro de Inteligência de Serviços Estrangeiros (Cise) e Centro de Inteligência dos Jogos (CIJ), os dois últimos localizados na Superintendência da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), no Rio de Janeiro.

Imagens: Roberto Caiafa



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