Brasil implanta 4.000 homens e 700 veículos na Operação Vitória
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Brasil implanta 4.000 homens e 700 veículos na Operação Vitória

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A Operação Vitória, realizada entre os dias três a quatorze de novembro, tornou-se o primeiro grande exercício da 6ª Divisão de Exército (6º DE), a Divisão Voluntários da Pátria, após sua reativação no início de 2020.

O exercício simulou progressão no terreno e simulações de ataque e contra-ataque, nas quais duas forças valor brigada se unem para fazer frente a um país oponente fictício (amarelo) que teria invadido o território sobre sua responsabilidade.

Quatro mil militares e 700 viaturas, entre blindados Leopard 1A5 e 1Be, M113B e BR, EE-9 Cascavel, EE-11 Urutu e VBTP MSR 6x6 Guarani, mais viaturas leves do tipo Agrale Marruá, além de veículos médios e pesados de transporte e de apoio ao combate manobraram pelo terreno.

A Aviação do Exército fez-se presente com helicópteros Helibras HA-1 Falcão (AS550) do 1º BAvEx e Helibras HM-4 Jaguar (H225M) do 2º BAvEx.

Os proprietários de terras (produtores rurais) liberaram o acesso as suas fazendas na região de Bagé para serem usadas como campo de batalha durante o exercício.

Infodefensa acompanhou presencialmente as ações, com destaque para o time da Iveco Veículos de Defesa deslocado em campo com dois modernos caminhões apoiando os VBTP-MSR 6x6 Guarani entregues as unidades da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

Esses caminhões, dos modelos Stralis 440 (6x4) e Tector 260E28 (6x4), foram configurados como transporte de itens pesados (Stralis 440) e veículo oficina (Tector 260E28), ambos capazes de realizar praticamente todo tipo de manutenção em campo envolvendo os blindados sobre rodas Guarani.

Operação Vitória em detalhes

Esse treinamento de grande complexidade foi realizado simultaneamente em diversas localidades no entorno da cidade de Bagé e ao longo de 90 quilômetros quadrados de área entre os município de Dom Pedrito, Lavras do Sul e Ibaré, na região fronteiriça com o Uruguai.

A 6ª Divisão de Exército foi desativada em 2014 visando a transferência de meios para a região Norte do país, sem aumentar os efetivos do Exército conforme determinação governamental.

Mudanças estratégicas demandaram a sua reativação em 8 de agosto de 2019, sendo a 6ª Divisão de Exército subordinada ao Comando Militar do Sul (CMS).

Essa força alinha cerca 7.700 militares distribuídos por 23 organizações militares (OM) responsáveis por defender uma grande área fronteiriça no sul do Brasil.

Batizada como “Operação Vitória” pelo seu comandante, general-de-divisão Achilles Furlan Neto, o treinamento teve de enfrentar enormes desafios para reunir e coordenar seus efetivos apenas um ano após a reativação da 6ª Divisão de Exército.

A capacitação dos militares do efetivo variável (recrutas), prejudicada pelas restrições sanitárias causadas pela pandemia do Covid-19 aumentou as dificuldades a serem vencidas, no entanto, a Operação Vitória cumpriu com os seus objetivos.

A Operação Vitória foi a primeira de duas grandes operações no sul do Brasil em novembro, a próxima é denominada Operação Arandu, um exercício combinado entre os Exércitos do Brasil e da Argentina.



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