Chega ao Brasil mais uma aeronave Saab Gripen E por via marítima, o FAB 4107
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Chega ao Brasil mais uma aeronave Saab Gripen E por via marítima, o FAB 4107

As sete aeronaves Gripen foram incorporadas ao 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) em Anápolis (GO)
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O FAB 4107 inicia sua curta jornada do porto ao aeroporto. Firma: Leandro LS
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Mais uma aeronave de caça Saab F-39E Gripen chegou ao Porto de Navegantes na última segunda-feira, a bordo do navio holandês MV Florijngracht

O modelo, identificado pela matrícula FAB 4107, é o oitavo do tipo adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB). 

Na madrugada de 12 de dezembro, após ser descarregado e remontado, essa aeronave efetuou um traslado pelas ruas da cidade de Navegantes, na curta rota entre o porto e o aeroporto local, que são vizinhos.

Snapshot 3544Traslado por terra já é uma tradição em Navegantes. Firma: Leandro LS

A chegada do FAB 4108, anteriormente previsto para ser entregue junto com o FAB 4107, foi re-agendada pela Saab para fevereiro de 2024. 

O primeiro caça Gripen E brasileiro, de matrícula FAB 4100, chegou em território brasileiro em 2020, e fica a disposição da Saab e Força Aérea no centro de testes GFCT (Gripen Flight Test Centre), em São Paulo.  

Essa aeronave deverá ser a última entregue oficialmente a Força Aérea Brasileira, pois é utilizada atualmente como protótipo de desenvolvimento do Programa Gripen BR. 

Quando o desenvolvimento estiver completado, esse avião será padronizado para a última configuração existente e entregue na Base Aérea de Anápolis (BAAN).

Já os demais sete aviões Gripen, contando com o FAB 4107, estão incorporados ao 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA), em Anápolis (GO).

Snapshot 3548A FAB mobiliza um forte esquema de segurança nos traslados por terra. Firma: Leandro LS

Multi-Role Aircraft

Capaz de executar missões ar-ar, ar-terra e ar-mar, o Gripen E/F está equipado com um radar AESA de escaneamento eletronicamente ativo e grande alcance de detecção, um moderno IRST (Infra Red Sensor Tracking) de visada frontal, comunicações digitais via datalink BR2, desenvolvido no Brasil, e sistemas de guerra eletrônica que permitem ao avião sobreviver tanto em modo ofensivo, quando voa em espaço aéreo hostil, quanto defensivo, quando está lutando dentro do espaço aéreo que deve proteger.

Combinados com as aeronaves Echo-99 AEW&C do Esquadrão Guardião, os caças Gripen E/F do Brasil formam a mais sofisticada e letal combinação de uma plataforma para armamento e outra dedicada a vigilância, reconhecimento, inteligência e defesa aérea/alerta aéreo antecipado, de toda a América Latina.

71Gripen e Caçador, uma simbiose tecnológica sem páreo na América do Sul. Firma: Spotters Brasil

Não há nada comparável as tecnologias embarcadas dos Gripen E/F voando nos países vizinhos ao Brasil, e habituais comparações com base em números, típicas de leigos, não resistem a um exame mais apurado, já que as tecnologias empregadas no caça sueco superam por larga margem os caças F-16 do Chile ou os pesados SU-30 MKV da Venezuela, para citar duas aeronaves de caça eclipsadas pelas performances do Gripen E/F brasileiro.

Armado com mísseis ar-ar BVR MBDA Meteor e WVR ‎Diehl Defence Iris-T, os Gripen brasileiros possuem mais alcance de detecção radar, mais alcance míssil para combates BVR, mais agilidade no combate off-boresight de curto alcance (all aspect) e ampla consciência situacional, especialmente quando operando junto aos Echo-99 do Guardião, recentemente modernizados justamente para manterem-se os mais capazes de toda a América do Sul, algo que os E-3D Sentry de 2ª mão, adquiridos pelo Chile, não conseguem reproduzir devido a tecnologia antiga que utilizam, datada dos anos 2000.

51Base Aérea de Anápolis, o maior enclave de poderio aéreo militar da América do Sul. Firma: Spotters Brasil/Alberto Semedo




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