Vice-presidente mundial da Saab no Brasil
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Vice-presidente mundial da Saab no Brasil

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(Infodefensa.com) Roberto Caiafa, São Paulo – Dan Jangblad, vice-presidente mundial da Saab, junto com uma comitiva de representantes da Saab, reuniu-se na última sexta (301) com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e empresários do setor aeroespacial brasileiro, para discutir o investimento de US$ 150 milhões destinado à construção de uma fábrica de aeroestruturas para o jato Gripen NG, a ser erguida no município.

A oportunidade de o Brasil participar de forma ainda mais substancial do desenvolvimento do Gripen NG biposto, normalmente usado para treinamento de pilotos, surgiu devido ao fato de que a nova versão não será fabricada pela Suíça, que colocou pedido para 26 aeronaves, e nem pela Suécia, com 60 exemplares monopostos encomendados. Os dois países deverão utilizar a frota mais antiga do Gripen CD para treinamento de seus esquadrões.

A Akaer, primeira empresa brasileira contratada pela Saab para trabalhar no programa do Gripen NG, trabalha no desenvolvimento das fuselagens posterior e central, bem como das asas e portas principais do trem de aterrissagem do avião. A Saab já iniciou a fase de definição da divisão de trabalho das empresas da cadeia aeroespacial brasileira no desenvolvimento do caça. Pelo acordo entre Saab e o governo federal e a FAB, 80% do Gripen será produzido no país.

Segundo Dan Jangblad, as empresas Embraer, Mectron, Atech, AEL Sistemas, Akaer e a subsidiária da GE irão participar do fornecimento das partes mais complexas do caça, envolvendo integração de sistemas e armamentos, montagem final, data-link, componentes e manutenção de motores, sistemas aviônicos e desenvolvimento de aeroestrutura.

A nova fábrica, que deverá se tornar uma Empresa Estratégica de Defesa (EED), com 60 % de capital nacional, conforme a lei federal 12.598, terá a sua área de engenharia liderada pela Akaer e será a primeira na América latina capaz de fabricar aeroestruturas de nível 1 (peças mais complexas de um avião, como asas e fuselagem). Na atualidade, o parque aeroespacial brasileiro só fornece componentes de nível 2 e 3.

A Saab já fez uma reunião preliminar de alto nível com a Embraer para discutir a participação da brasileira na parte de integração de sistemas do Gripen e montagem final do avião, atividades estas que serão desenvolvidas na fábrica de Gavião Peixoto (SP), onde estão concentrados os projetos de defesa. Naquela unidade fabril, a EDS também opera uma pista de ensaios em voo para aeronaves civis e militares com mais de 5 km de extensão (a maior do hemisfério sul).

Foto: Saab



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