O Brasil desenvolveu 66 projetos Offset para a compra do Gripen
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O Brasil desenvolveu 66 projetos Offset para a compra do Gripen

GRIPEN NG MOCKUP ESPLANADA MINISTERIOS DF
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O Programa Gripen NG BR (Força Aérea Brasileira e SAAB) segue seu cronograma de industrialização e transferência tecnológica para a indústria local. Em torno de 250 especialistas brasileiros, entre militares e civis, serão enviados a Suécia para conhecerem as tecnologias empregadas no avião, incluindo treinamento aplicado à produção (on the job training). A Embraer Defesa & Segurança, responsável principal pela fabricação das aeronaves no Brasil, calcula que 66 projetos de offset ligados à produção do caça deverão ser trabalhados dentro dos acordos de contrapartidas (offset) no âmbito do contrato avaliado em US$ 4,5 bilhões para a produção de 36 exemplares do Gripen NG BR.

Boa parte dos cientistas, engenheiros e técnicos que viajarão para a Suécia trabalham na região de São José dos Campos (polo industrial de defesa mais avançado no país), e também no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). Além de pessoal da EDS, especialistas de outras 100 companhias selecionadas para fazerem parte da cadeia produtiva de fabricação dos caças deverão compor o grupo. Por questões de segurança industrial e confidencialidade contratual, esse corpo técnico será regido pelo acordo para preservação do sigilo (Project Security Instructions), ou PSI, a ser assinado entre Brasil e Suécia em razão da transferência de tecnologias correlacionadas ao Gripen NG, algumas consideradas sensíveis.

Em exposição

Ao mesmo tempo em que Brasil e Suécia ultimam seus preparativos industriais, foi lançada uma campanha de marketing para apresentar o novo avião da Força Aérea Brasileira a população. Depois de passar pela LAAD 2015 e pela Base Aerea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, a maquete do Gripen NG (cedida pela SAAB) seguiu para Brasília, onde está sendo guardada e utilizada em eventos abertos à população, que terá assim a oportunidade de conhecer o futuro caça da FAB. O clima e a localização geográfica da capital federal foram determinantes para escolha do lugar onde o modelo ficará guardado, pois facilita a conservação do material e está em uma região central do país. O transporte dos dois containers de equipamentos, pesando 11 toneladas, pode ser feito por carretas ou com a ajuda das aeronaves C-130 Hércules. A previsão é que ainda este ano a maquete participe de exposições estáticas abertas ao público nas bases aéreas espalhadas por todo o Brasil.

Fotos: Agencia Força Aérea/Força Aérea Brasileira



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