Tenente-brigadeiro-do-ar Cury: "Uma base de defesa forte significa independência internacional"
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Tenente-brigadeiro-do-ar Cury: "Uma base de defesa forte significa independência internacional"

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O Dia do Material Bélico da Aeronáutica, comemorado na última semana pela Força Aérea Brasileira, foi o primeiro celebrado dentro da nova concepção estratégica Força Aérea 100.

Segundo ressaltou o Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Paulo João Cury “Uma base de defesa forte significa independência internacional e fortalecimento da soberania nacional, cuja defesa é a nossa mais alta missão institucional. O esforço do Sistema de Material Aeronáutico e Bélico (SISMAB) não se encerra em adquirir e manter equipamentos.

A busca por novas tecnologias, o fomento à Base Industrial de Defesa e a incorporação das mais avançadas tecnologias em uso no mundo, é incessante na FAB”, afirmou o militar durante cerimônia alusiva a data.

A celebração remonta a novembro de 1944 (2ª Guerra Mundial), quando o 1° Grupo de Aviação de Caça realizou sua primeira missão como unidade aérea independente, durante a campanha aliada na Itália, constituindo naquela ocasião a primeira esquadrilha de caças a pistão P-47 Thunderbolt composta exclusivamente por brasileiros.

Deve-se ressaltar que o alto desempenho em combate apresentado por pilotos e pessoal de terra rendeu ao 1º GAvCa a Presidential Unit Citation (PUC) do Governo dos Estados Unidos da América, mais conhecida como "Blue Ribbon".

As Garras da FAB

Entre os armamentos que a FAB alinha ou vai receber em breve no seu arsenal encontram-se os Kits Lizard para a conversão de bombas "burras" em armas guiadas a laser; os mísseis de quinta geração A-Darter e Iris-T, que equiparão os novos caças Gripen NG; mísseis off-boresight Python IV e mísseis BVR Derby (F-5EM); o MBDA Meteor (em negociação para o Gripen E); mísseis anti-radiação MAR-1; bombas guiadas Spice 500; bombas penetradoras de concreto (destruidoras de bunkers) e bombas de emprego geral de vários tipos (incluindo de submunições e fragmentação); tudo isso associado a sensores de última geração como os pods de sistemas Litening (navegação dia/noite/qualquer tempo) e Recclite de designação laser, ou SkyShield (defesas eletrônicas), entre outros recursos.

O profissional de Material Bélico, egresso da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), é o responsável pelos serviços técnicos de manutenção, estocagem e instalação de material bélico aéreo e terrestre na Força Aérea Brasileira. Em determinadas situações, como na composição de tripulações de helicópteros, esses militares também irão atuar como artilheiros (gunners), operando armamento de cano em vários calibres.

A atuação do especialista em material bélico é bastante ampla e, ao longo da carreira, o militar tem a oportunidade de participar anualmente de diversas operações.

No final de setembro, por exemplo, militares especialistas do 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA) realizaram o treinamento de tiro aéreo com as aeronaves F-5EM, utilizando o canhão de 20mm da aeronave, com o objetivo de manter a capacitação do esquadrão no emprego armado ar-ar.

Em junho, esquadrões equipados com aeronaves A-1/A-1M/RA-1 participaram de ações de ataque e supressão de defesa aérea inimiga, quando enfrentaram ameaça SAM representada por mísseis IGLA-S, durante o Exercício Sabre.

No mesmo mês, os esquadrões de ataque/treinamento/interceptação equipados com turboélices A-29 Super Tucano participaram do Exercício Operacional Cachimbo 2016, realizando o treinamento e a qualificação das equipagens no emprego ar-solo com a utilização de bombas de exercício, bombas reais, foguetes e munição perfurante, explosiva ou incendiária para suas metralhadoras de 12,7 mm.

Todo o Sistema de Material Bélico da Aeronáutica (SISMAB) é dirigido pela Diretoria de Material Bélico (DIRMAB) e operacionalizado pelo Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAMB-RJ).

Composto por 34 remotos e 291 operadores, o sistema tem como responsabilidade o planejamento, a supervisão e o controle das atividades de aquisição, manutenção, distribuição e suprimento de itens bélicos para toda a FAB.

Imagens: Roberto Caiafa / Agência Força Aérea



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