Thales: Segunda edição do "InnovDays" II
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Thales: Segunda edição do "InnovDays" II

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(Infodefensa.com) Roberto Caiafa, São Paulo – Ao longo de dois dias, mais de 1000 clientes do Grupo Thales estiveram presentes no Palais des Congrès, em Paris, para participar da segunda edição do InnovDays.

No evento, que contou com as presenças do ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, e do presidente e CEO do Grupo Thales, Jean-Bernard Lévy, foram apresentados cerca de 100 demos, provenientes de 12 países onde a Thales tem presença e cobrindo toda a sua cadeia de valor, desde suas tecnologias básicas até serviços abrangentes, através de equipamentos e sistemas.

Infodefensa com, a convite da Thales, esteve presente ao evento e visitou as Demos de diversos produtos e tecnologias de interesse para o Brasil no setor de Defesa e Segurança. Programas militares brasileiros importantes como o Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras), o SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), o Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), o Prosuper (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), para citar alguns, podem se beneficiar enormemente com as inovações tecnológicas demonstradas no InnovDays 2014.

Fully Optical Sonar

A nova tecnologia de hidrofones acústicos baseados em fibra ótica (fibre laser hydrophones array innovative) foi um dos destaques da parte naval do InnovDays, pois sua implicações na defesa de estruturas críticas da indústria estratégica de óleo e gás no mar são muito amplas. Capaz de um alcance de interrogação de 10 km, pode ser instalado em regiões profundas pois é extremamente robusto, e não apresenta sistemas eletrônicos abaixo d’água, o equipamento é baseado em pulsos através do cabeamento de fibra ótica para a captação de ruídos e sons, e as placas com os hidrofones podem ser dispostas de forma a criar um perímetro de segurança para instalações em alto mar ou bases navais, dentre outras possibilidades.

Devido as suas particularidades de sensibilidade únicas, o sonar óptico da Thales pode diferenciar intrusos tão díspares em tamanhos e velocidades quanto submarinos, navios ou mesmo mergulhadores de combate usando sistemas de respiração fechada (sem emissão de bolhas) que se aproximem. Considerando que a Marinha do Brasil vem trabalhando para iniciar a implementação do SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), o Fully Optical Sonar da Thales surge como um natural candidato para atender parte dos requisitos de sensores previstos para o programa.

Combined Coastal, shipborne, airborne maritime surveillance and monitoring

A Segurança Marítima implica grandes desafios e uma multiplicidade de missões e soluções, especialmente no caso do Brasil e sua enorme plataforma marinha. Sistemas operando na superfície, em instalações no litoral e em estações aéreas trabalham uma variedade de dados obtidos com o emprego de diversos sensores.

O conceito Global Maritime Safety & Security da Thales visa justamente integrar todos esses atores em uma interface que consiga receber esses dados de terra, mar e ar, fundi-los e depois apresentá-los de forma o mais automatizada e limpa possível.

O conceito já está preparado para integrar, por exemplo, o sistema aerotransportado Thales Amascos de vigilância e patrulha marítima, (ou seu similar de outro fabricante), mais os dados obtidos através dos sensores baseados em navios e plataformas navais e os dados gerados nas estações de vigilância, comando e controle baseadas em terra ao longo do litoral, provendo assim consciência situacional ampla e grande capacidade de gerenciamento de meios de acordo com a evolução temporal dos cenários de emprego. Uma simbologia de fácil assimilação pelos operadores permite verificar, controlar e manter sob vigilância navios, aeronaves, instalações marítimas, etc.

O software e o hardware desenvolvidos pela Thales para essa missão são compatíveis com outros recursos complementares e apresentam grande capacidade de processar informações em rede, gerenciando um complexo banco de dados constantemente atualizado.

Possuir tal capacidade de integração quando da implementação do SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul) permitirá a Marinha do Brasil controlar e coibir de forma muito mais eficiente os casos de poluição marinha e derramamento de óleo no mar, combater de forma decisiva ameaças como a pirataria marítima ou o terrorismo internacional e prover a defesa de recursos naturais estratégicos como óleo e gás e a proteção do tráfego marítimo mercante.

Foto: Roberto Caiafa



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