26 años del Ministerio de Defensa brasileño: Um Exército sem blindados e sem artilharia (Parte 02)
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26 años del Ministerio de Defensa brasileño: Um Exército sem blindados e sem artilharia (Parte 02)

Enquanto isso, Governo Brasileiro estuda implementar sanções contra empresas de defesa israelenses
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A continuação do artigo sobre os 26 anos do Ministério da Defesa vai dos céus para terra com uma situação peculiar, causada pela firme determinação do atual Governo Brasileiro, através do assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Embaixador Celso Amorim (ele mesmo um ex-ministro da Defesa), em bloquear novos negócios das Forças Armadas Brasileiras com empresas de defesa israelenses.

Na última quarta-feira, 11 de junho, uma reunião entre Amorim, o presidente Luis Inácio e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi realizada exclusivamente para tratar do tema Israel. 

Com a crise entre Israel e o Irã transformando-se em uma guerra aberta no dia seguinte, essa situação de sanções do atual Governo Brasileiro contra as empresas de Defesa israelenses deverá agravar-se, com reflexos instantâneos em programas estratégicos como a modernização da Arma de Artilharia.

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ATMOS do Exército das Filipinas. Firma: PA

A primeira dessas medidas de retaliação resultou na não assinatura do contrato para aquisição do obuseiro de 155mm sobre rodas ATMOS, um conceito de artilharia móvel da Elbit Systems declarado vencedor de uma licitação internacional que encontra-se "congelada". 

Sequer foi cogitado dar continuidade a licitação declarando-se o segundo colocado, o obuseiro Zuzana 2 da Excalibur Army, como o novo escolhido. 

Curiosamente, uma comitiva da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Ministério da Defesa, visitou o “parque fabril” (conjunto de fábricas) das indústrias da República da Eslováquia, entre os dias 3 a 5 de junho.

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Militares brasileiros na Eslováquia. Firma: MD

A inédita capacidade de operar obuseiros autopropulsados sobre rodas de 155mm seria o primeiro passo de um planejamento que também busca encontrar substitutos modernos para os obuseiros auto-rebocados de 155mm M-114 e de 105mm M-101A2.

No caso da arma de 105mm, o Exército Brasileiro conseguiu uma solução de tranferência tecnológica para substituir esses veteranos armamentos pelo britânico Light Gun da BAE Systems, que será fabricado sob licença no País usando as capacidades dos Arsenais de Guerra do Rio de Janeiro e São Paulo

Publicada no dia 13 de junho, a portaria nº 1.549-EME/C Ex aprovou o projeto de fabricação nacional do obuseiro autorrebocado de 105mm, e a equipe responsável terá 90 dias para elaborar os documentos necessários para iniciar na prática os trabalhos. 

Mesmo com o interesses de empresas turcas, francesas e sul coreanas em oferecem propostas para a "nacionalização" de um obuseiro de 105mm, a escolha acabou recaindo no L118 Light Gun, que já é operado tanto pelo Exército Brasileiro como pelo pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

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Como esperado, o L118 Light Gun será fabricado sob licença no Brasil. Firma: EB

A Novela Centauro II

O anúncio da assinatura do contrato para aquisição de mais 96 exemplares do Centauro II 8x8 pelo Exército Brasileiro passou por diversas datas mais que propícias para a sua formalização em 2025, como o Dia da Cavalaria ou o Dia do Exército, ocasiões em que os dois exemplares de teste já entregues foram a principal atração. Nada aconteceu.

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O Centauro II nas cores do EB. Firma: EB

A assinatura desse compromisso tem sido sistematicamente adiada, o que começa a levantar dúvidas na capacidade brasileira de implementar o Programa Forças Blindadas, que prevê também a compra de um novo carro de combate para substituir os vetustos Leopard 1A5 BR e de um veículo de combate de infantaria (IFV) destinado a substituir parte da imensa frota de transportes de tropas M-113. 

Outro produto desse programa, o chamado Cascavel NG, que prevê a modernização de uma parte da frota remanescente desses blindados sobre rodas 6x6, estaria enfrentando problemas relacionados ao desempenho de algumas soluções implementadas nos veículos protótipos, que ainda não realizaram a campanha de tiros, que estaria atrasada. 

Esse programa está sob a responsabilidade da empresa de Defesa brasileira Akaer

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Interior de um protótipo Cascavel NG. Firma: EB



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