SGDC em serviço por R 2,7 bilhões
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SGDC em serviço por R 2,7 bilhões

El ministro de Defensa y el comandante de la FAB durante la transmisión. Imagen: Agencia Fuerza Aérea.
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Uma videoconferência realizada na sede do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF), nesta quinta (06), durante desdobramentos da Operação Ostium, inaugurou oficialmente às operações do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD).

O satélite terá a função civil de levar a banda larga a todo território brasileiro, permitindo maior inclusão social e, na área militar, de assegurar soberania e aumentar a capacidade operacional.

A transmissão foi realizada via SGDC pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann, e acompanhada pelos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato, e comandante do COMAE, tenente-brigadeiro-do-ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira, e demais autoridades, entre Vilhena (RO) e Brasília (DF), de onde falou o chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Aeroespaciais, brigadeiro Ricardo César Mangrich. “Estamos no espaço com o satélite e sua carga útil, e está tudo funcionando, realmente demos um passo adiante. Saímos da era do ar e fomos para a era do espaço a partir da operação do SGDC”, avaliou.

Durante a videoconferência, Jungmann afirmou que este é um momento histórico para o País e ressaltou a importância do SGDC para a defesa e a soberania do Brasil. “Nós estamos operando um satélite que é o primeiro sob total controle do Brasil, devidamente criptografado sob nosso controle. Não é apenas um projeto militar, de soberania e defesa nacional, mas, evidentemente, significa um grande passo para a nossa autonomia, nossa independência em termos de meios estrangeiros para procedermos as nossas comunicações. Posso dizer que tenho orgulho, como Ministro da Defesa do Brasil, de participar desta primeira e histórica transmissão. À Força Aérea Brasileira, às Forças Armadas, à Defesa Nacional, meus parabéns!”, concluiu.

A comunicação foi realizada com sucesso nas instalações montadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no âmbito da Operação Ostium, criada para reforçar a vigilância no espaço aéreo sobre a região de fronteira do Brasil, coibindo voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico (como no recente abate e apreensão de aeronave suspeita com meia tonelada de cocaína).

Nesse contexto, o ministro da Defesa destacou que não há nada mais relevante do que o País contar com um mecanismo que assegure formas de comunicação 100% seguras, já que este é o primeiro satélite totalmente controlado pelo Brasil.

SGDC em serviço

Lançado no dia 4 de maio, a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, o SGDC passou por uma fase de ajustes e testes orbitais sob a coordenação de militares das três Forças Armadas e de engenheiros da fabricante do satélite, a empresa francesa Thales Alenia Space.

“Concluído o período de testes, com o satélite em plenas condições de uso, no dia 30 de junho, o SGDC recebeu a carga útil da Banda X, que vai garantir mais segurança nas comunicações militares e ampliar a capacidade operacional da Forças Armadas”, explicou o vice-chefe do Centro de Operações Espaciais (COPE), coronel aviador Sidney César Coelho Alves.

A partir de agora, a operação e o monitoramento do satélite estão sob responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB), que irá trabalhar em conjunto com o Exército e a Marinha.

O SGDC conta ainda com uma banda KA, que levará internet para as regiões mais afastadas do País. Lançado em maio deste ano, deverá ter uma vida útil de 18 anos, sendo uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões.

imagens: Thales Alenia Space / Agência Força Aérea



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