Operação Escudo XI 2017: A visão noturna na infiltração de Forças Especiais por helicópteros
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Operação Escudo XI 2017: A visão noturna na infiltração de Forças Especiais por helicópteros

Pilotos de un Pantera K2 modernizados equipados con gafas de visión nocturna. Imágenes: Roberto Caiafa
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Entre os dias 10 a 16 de julho, a Aviação do Exército Brasileiro, operando em conjunto com a Brigada de Artilharia Antiaérea, realizou o Exercício Escudo XI 2017.

Situado praticamente ao lado da fábrica da Iveco Veículos de Defesa em Sete Lagoas (MG), o 4º Grupamento de Artilharia Antiaérea (4º GAAAe) está estrategicamente localizado na região sudeste do país e próximo as grandes indústrias e usinas hidrelétricas que deve defender, em caso de conflito.

Na atualidade, o 4º GAAAe emprega como armamento de tubo os Bofors 40 mm L70 acoplados aos equipamentos diretores de tiro EDT FILA (Flying Interception at Low Altitude), de fabricação brasileira e ainda operacionais em duas baterias de canhões, e os modernos mísseis MANPADS Igla-S (Rússia) e RBS-70 V/SHORAD (Suécia), uma bateria cada, acoplados a radares SABER M60 de fabricação nacional (BRADAR).

Foi contra essa capacidade que o 2º BAVEX "mediu forças" levando para as cidades de Sete Lagoas e Curvelo (base de operações avançada) dois helicópteros HA-1 Fennec modernizados (oriundos do 1º BAVEX), quatro AS 365K Pantera e Super Pantera K2 modernizados, e dois Cougar MK-8. Os três modelos possuem painéis de instrumentos e iluminação de bordo compatíveis com o emprego de óculos de visão noturna (OVN) do tipo AN/AVS-6 e AN/AVS-9.

Foram voadas missões diurnas SAR de combate, assalto aeromóvel e transporte logístico, e missões noturnas de infiltração/exfiltração de elementos de forças especiais e SAR de combate, ambas acompanhadas por Infodefensa.

Tanto de dia quanto a noite foram usadas técnicas de navegação a baixa altura (voo desenfiado), quando se usa o terreno e seus pontos cegos de retorno radar para mascarar a presença dos helicópteros.

Aos artilheiros do 4º GAAAe coube a tarefa de tentar abater os aparelhos, impedindo-os de cumprirem as suas missões, e também fornecer, através do seu Pelotão de Operações Especiais (PELOPS), os dois grupos de combate (18 homens) necessários para executar as missões em território "inimigo".

Esse tipo de exercício conjunto, com foco em operações aeromóveis, conhecido como "Dupla Ação", apresenta vantagens evidentes, ao permitir o treinamento de alto nível entre unidades de características complementares entre si, mantendo os custos logísticos e de deslocamento baixos, e ocupando uma enorme área com localização, clima e topografia privilegiados (livre de problemas como espaço aéreo saturado ou obstáculos perigosos).

No total, foram mobilizados cerca de 300 militares, 10 aeronaves e uma variada frota de veículos de apoio especializados TASA (suporte de aviação), de transporte de pessoal e os " Centro de Operação de Artilharia Antiaérea" (COAAAe), capazes de realizar a análise tática e ordenar o tiro.

Os COAAAe, instalados em viaturas 4x4 QT Agrale Marruá, operaram em conjunto com os radares SABER M60.

As baterias de canhões e mísseis foram dispersas no terreno, num raio de 100 km aproximadamente.

Imagens: Roberto Caiafa



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