Navantia realiza o Industry Day com empresas brasileiras no Rio do Janeiro
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Navantia realiza o Industry Day com empresas brasileiras no Rio do Janeiro

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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Rio de Janeiro (Brasil) - Tradicional fabricante de navios (quase 300 anos de história), a Navantia é um estaleiro administrado pelo governo espanhol, sendo especializado em soluções marítimas na área de defesa. Em parceria com a norte-americana Lockheed Martin, a empresa espanhola promoveu no Brasil mais um evento destinado a discutir as bases do envolvimento industrial brasileiro no programa PROSUPER.

Respondendo ao chamado das entidades classistas ABIMDE, ABIMAQ, ABINEE e FIRJAN (Fórum de Defesa e Segurança), dezenas de empresas brasileiras enviaram representantes ao Rio de Janeiro no último dia 8 de outubro para uma rodada de contatos, atividades e esclarecimentos detalhados da proposta NAVANTIA/LOCKHEED MARTIN para o PROSUPER.

11 navios fazem parte do requerimento de reaparelhamento da Marinha Brasileira (cinco fragatas, cinco patrulhas oceânicas e um navio logístico). Navantia e Lockheed Martin, parceiros desde meados dos anos 90, oferecem três projetos para atender a este requerimento, a começar pela Fragata F100 AEGIS, moderno navio de combate multimissão, passando pelos navios patrulha oceânicos do tipo Avante 1400 OPV e finalizando com um navio de apoio logístico do tipo BAC-Cantabria LSV.

A Marinha Brasileira, dentro das regras da Estratégia Nacional de Defesa, e a Navantia, consideram imprescindível a participação efetiva da indústria brasileira neste programa, com regras claras de transferência tecnológica, capacitação de pessoal e compensações comerciais. Navantia e LM acreditam assim que a melhor proposta de reequipamento está sendo oferecida a Marinha do Brasil, tanto no aspecto comercial e financeiro, quanto no aspecto operacional e tecnológico.

Navantia já possuía em sua cadeia de fornecedores algumas empresas brasileiras, sendo assim, a busca por novos parceiros para o Programa PROSUPER teve como ponto de partida tanto contatos diretos empresa-empresa quanto contatos feitos através da ABIMDE, ABIMAQ, etc. Para melhorar a atratividade da sua proposta, Navantia se compromete a construir o primeiro navio da encomenda, caso seja declarada vencedora, ainda na Espanha, até como forma de agilizar as transferências tecnológicas e preparação de pessoal para atuar na construção dos demais navios em estaleiros brasileiros (ainda não definidos).

Para os espanhóis, o atual estágio de desenvolvimento e capacitação da indústria naval brasileira está em um nível muito bom, permitindo a evolução tecnológica do programa por pelo menos três décadas previstas de emprego dos navios a serem contratados.

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