Seguindo as regras de mercado, a Embraer Defesa e Segurança informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no último dia 21, que firmou aditivos aos contratos firmados com o Governo Federal do Brasil. em 2014, para a venda de aeronaves KC-390 Millennium, visando reduzir de 22 para 19 o número total de aeronaves a serem entregues.
A empresa brasileira informou também que essas tratativas, demandadas pela Força Aérea Brasileira, resultaram em um novo processo de negociação que determinou a celebração dos aditivos, encerrando-se definitivamente a possibilidade de reduções unilaterais nos termos da lei, ou seja, nem EDS nem a Força Aérea Brasileira podem, legalmente, reduzir mais ainda o contrato sem configurar litígio.
A demanda de redução na quantidade de encomendas partiu da Força Aérea Brasileira. Foto: Roberto Caiafa
Os aditivos ainda redefinem e reescalonam o cronograma de entregas, de forma a distribuir no tempo o efeito da redução no número de aeronaves; e ajustam cláusulas contratuais, a fim de manter o respectivo equilíbrio econômico e financeiro.
“A celebração dos aditivos concluem de forma bem sucedida as negociações entre as partes a respeito dos contratos”, destacou a empresa brasileira no seu comunicado a CVM.
A Embraer destacou que as alterações aos contratos preservam o fluxo de caixa da companhia, asseguram a viabilidade econômica e financeira do projeto KC-390 Millennium (brake even point) e não alteram e não comprometem o guidance da Companhia para o ano de 2022.
Foto: Roberto Caiafa