Rebelo garante a continuidade do programa nuclear da Marinha do Brasil
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Rebelo garante a continuidade do programa nuclear da Marinha do Brasil

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A Marinha do Brasil vai manter o seu programa nuclear, apesar dos cortes que a crise econômica pode impor ao sector. O Ministério da Defesa brasileiro garantiu a permanência do programa, o maior no setor de tecnologia no país. Você não pode esquecer que o Brasil quer construir um submarino nuclear. O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou que dará todo o apoio para o desenvolvimento do Programa Nuclear da Marinha, durante visita ao Centro Experimental de Aramar (CEA), realizada nesta quinta-feira, em Iperó (SP). “Esse projeto tem grande significado e importância para a ciência, a tecnologia e a defesa. Temos que estimular a sua continuidade e oferecer todo o apoio para que ele se desenvolva de forma mais rápida e intensa”, disse o ministro, que estava acompanhado pelo comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

Aos jornalistas, Rebelo afirmou que o ajuste fiscal não resultará em sacrifício para os programas essenciais. Ele citou a inclusão da obra do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como fator positivo para o Programa Nuclear da Marinha.

“O ajuste exigiu que todos os ministérios dessem alguma contribuição para a retomada do equilíbrio das contas. Mas nenhum projeto essencial foi sacrificado. Nós podemos ter reduzido a velocidade dos investimentos, mas, por outro lado, adotamos medidas para a ampliação dos horizontes para esse projeto.”

À frente do cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Rebelo negociou com o governo federal, no ano passado, a inclusão no PAC das obras do reator, que serão conduzidas em parceria com a Marinha, no âmbito do programa nuclear desta Força.

120 Km da capital paulista, o complexo de Aramar é a parte industrial do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). O Programa Nuclear da Marinha foi iniciado em 1979 e busca estabelecer a competência técnica para projetar, construir, operar e manter sistemas de propulsão com reatores do tipo Reator de Água Pressurizada (PWR), e produzir o seu combustível para a propulsão naval. Está dividido em dois projetos: o Projeto da Propulsão Naval (PPN) e o Projeto do Ciclo do Combustível Nuclear (PCCN).

No centro de Aramar estão sendo implantadas as principais oficinas, usinas, laboratórios e protótipos desenvolvidos. Entre eles, o Laboratório de Geração de Energia Nucleo-Elétrica (LABGENE), que será uma instalação experimental, em terra, de uma planta de propulsão nuclear.

Segundo o diretor do centro de Aramar, almirante André Luiz Ferreira Marques, que apresentou o programa ao ministro, o domínio de todas as fases da tecnologia nuclear irá transbordar para toda a indústria nacional, beneficiando a cadeia produtiva do País.

Foto: Ministério da Defesa



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