Brasil e a classe Tamandaré, contrato assinado mas não fechado
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Brasil e a classe Tamandaré, contrato assinado mas não fechado

Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems
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Logo após a abertura oficial da LAAD Defence and Security 2019 na última terça-feira (02/04), ocorreu a concorrida cerimônia de assinatura do contrato das corvetas classe Tamandaré entre a Marinha do Brasil e o Consórcio Águas Azuis. No entanto, e apesar disso, ainda poderão ocorrer mudanças na configuração final de sensores e armas que irão equipar as futuras corvetas brasileiras.

Segundo o CEO da Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS), Rolf Wirtz, a infodefensa, "a própria Marinha confirmou na cerimônia de assinatura realizada no 1º dia da LAAD 2019 que essa possibilidade existe. O refinamento do contrato deverá indicar essas mudanças". Wirtz explicou que "a configuração que foi apresentada é um base line configuration de fornecedores que selecionamos mediante conversações realizadas com a Marinha do Brasil na fase anterior". E será a Marinha que decide as mudanças e quem as faz: "Quem vai fazer a escolha final do ítens é a Armada brasileira, e o nosso projeto permite a substituição de quase tudo (alguns ítens não poderão ser mudados, obviamente)". Quando questionado sobre as razões da decisão, Wirtz explicou que "trata-se agora de uma questão comercial de competitividade que ainda vai demandar algumas rodadas de negociações mais profundas para uma definição final, mas".

Apesar das possíveis mudanças, Wirtz deixou claro que "de qualquer forma, a Marinha do Brasil terá a sua corveta". A este respeito, o CEO da TKMS assegurou que "estamos muito honrados em sermos o ofertante selecionado, o que demonstra a qualidade do trabalho que fizemos na fase da oferta". Os estágios seguintes são muito claros: "Agora começa a fase de negociações com a organização de compras da Marinha do Brasil, a Emgepron, processo que deverá estar concluído até o final do ano". Será precisamente nesta fase quando "serão esmiuçados aspectos pertinentes a definição técnica do produto e contratos diversos que fecharão o escopo contratual anunciado no 1º dia da LAAD 2019".

Como você pode ter sabido infodefensa, a Thales não "jogou a toalha" com relação ao seu sonar ofertado, o King Klip MK2, e está negociando uma oferta que posicione melhor o seu produto, já que esse modelo de sonar de casco teve o seu transdutor nacionalzado com sucesso pelo Centro de Excelência em Sonares da Omnisys, subsidiária brasileira do grupo francês. Essa operação representou um investimento de R$ 20 milhões. Inaugurado em janeiro de 2016, o Centro obteve há pouco mais de 10 dias a homologação do transdutor nacionalizado, após os testes finais realizados na piscina do Instituto de Pesquisa da Marinha (IPqM), um dos principais parceiros da Omnisys neste projeto.



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