FX-2 Concorrência para os novos caças da FAB
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FX-2 Concorrência para os novos caças da FAB

Simulador F 18 Boeing
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Brasilia - Com autorização concedida pela direção da Câmara dos Deputados (a pedido do Senado Federal), a Boeing instalou e vai exibir até a sexta feira, dia 19 de agosto, o simulador do seu produto concorrente da licitação FX-2, o jato F-18E/F Super Hornet, na chapelaria da entrada do Congresso Nacional em Brasília.

Para explicar aos senadores e deputados federais brasileiros interessados em conhecer as tecnologias do avião o seu funcionamento, a empresa norte americana trouxe ao país o experiente piloto Ted Hermann, um veterano do Vietnã e da Guerra do Golfo com 3.900 horas de voo, várias condecorações, e atualmente ocupando o cargo de gerente de desenvolvimento de negócios internacionais da Boeing Military Aircraft. O lobby da empresa americana no Congresso pretende sensibilizar os deputados e senadores pela escolha da aeronave, que disputa com a francesa Dassault (Rafale) e com a sueca Saab (Gripen NG) a venda de 36 aviões.

O simulador da Boeing dispõe de praticamente todos os itens de um F/A-18 real. É equipado com um sistema de force feedback, recurso que transmite o peso da força gravitacional de movimento provocada e forças aerodinâmicas para os controles da aeronave, procurando trazer a simulação para o mais próximo das sensações do piloto e das reações do caça.

O simulador com uma tela de projeção de 180 graus oferece imagens de terreno, mar, cidades, florestas, estradas e prédios, bem como aeronaves inimigas, permitindo a simulação tanto de operações em pistas convencionais em terra como também em porta-aviões.

Dotado de dois assentos, o simulador pode recriar as missões tanto da versão monoplace do avião quanto da biplace.

Atualmente, a aeronave Super Hornet encontra-se em uso pela Marinha Norte Americana e Real Força Aérea Austráliana, e seu uso nestes países tem programas assegurados até o ano de 2035. Segundo os executivos da Boeing, melhorias e upgrades deverão manter estes versáteis jatos de combate atuais até o fim de suas vidas úteis.

Outro ponto a favor do jato americano é o fato de ser uma aeronave de concepção e emprego em porta aviões, o que poderia sinalizar a possível escolha da Marinha Brasileira pelo F-18 quando chegar a hora de substituir os veteranos jatos AF-1 (A-4K Skyhawk) operados no Porta Aviões São Paulo.

Fotos: Roberto Caiafa



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