A Marinha do Brasil vai a guerra na Missilex 2017
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A Marinha do Brasil vai a guerra na Missilex 2017

El ejercicio Missilex 2017 fue marcado por el empleo real de armamento de la Marina de Brasil. Imágenes: Marina de Brasil.
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A Operação Missilex I2017, realizada pela Marinha do Brasil no período de 24 a 28 de julho, ao sul da Ilha de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, foi marcada pelos procedimentos de combate com emprego de armamento real.

Em cinco dias consecutivos de exercícios de caráter estritamente militar, foram utilizados mísseis ar-superfície (MAS), superfície-superfície (MSS), superfície-ar (MSA), torpedos aerolançados, bombas de emprego geral, canhões navais e metralhadoras.

A missão teve como propósito incrementar o aprestamento das unidades da Esquadra e como alvo a ser afundado o casco da ex-Fragata Bosísio (uma das 4 Type 22 adquiridas pelo Brasil em meados dos anos 90), desativada para fornecer peças e suprimentos para a F-46 Greenhalg e F-49 Rademaker, ambas ainda na ativa.

Durante a operação, no dia 25, foi realizado o lançamento do MAS Penguim (armado com ogiva de combate) pela aeronave SH-16 do Esquadrão HS-1 Guerreiro.

Pela primeira vez, todo o procedimento de carregamento e setup do míssil no helicóptero foi realizado a bordo do NDM G-40 Bahia.

Na sequência, a fragata F-49 Rademaker lançou o MSS Exocet MM40 com o disparo integrado ao seu sistema de armas.

Pela primeira vez de forma completa, o navio adquiriu o casco alvo com seus sensores, estabeleceu os parâmetros de tiro, transferiu esses dados para o computador do míssil e realizou o fogo na distância prevista de engajamento, a cerca de 40 km de distância do alvo

Mesmo antes do lançamento de bombas pelas aeronaves AF-1 da Marinha e A-1 AMX da Força Aérea Brasileira, os primeiros sinais de afundamento do casco da ex-fragata Bosísio já eram observados após os impactos dos mísseis.

As oito bombas de 230 kg aumentaram a tendência de afundamento.

Com o navio bastante adernado, as fragatas Liberal e Independência se aproximaram para o castigo final e atiraram com seus canhões de 4.5 polegadas, levando o casco ao fundo.

Ainda no mesmo dia, na parte da tarde, a fragata Liberal disparou um míssil superfície-ar (MSA) Aspide 2000 sobre drone alvo lançado por equipagem técnica do CASNAV.

Com a derrubada do drone por impacto direto, ficou comprovada a eficiência do sistema de defesa antiaérea de ponto das fragatas classe Niterói. Cada lançador carrega pronto para emprego oito mísseis.

O MSA Aspide usa guiamento SHAR de onda contínua (CW) e pode engajar alvos a médias altitudes e grande distância.

Os tiros de canhões ainda continuaram na manhã do dia 27, quando os navios testaram o pronto emprego dos seus armamentos de proa e antiaéreos sobre o alvo Killer Tomato, de superfície, e o alvo aéreo derivante.

O término da missão, no dia 28, foi marcado pelo 2º lançamento de torpedo MK46 (inerte, sem ogiva de combate) pela aeronave SH-16.

Na primeira oportunidade de lançamento (Aspirantex 2017) foi utilizado um submarino simulado do tipo Mk 39 EMATT, já na Missilex 2017 o alvo foi real, na forma de um submarino Classe IKL 209.

Vídeo da Missilex 2017



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